Um clima tenso toma conta da Câmara Municipal e são várias as suspeitas, inclusive de pagamento de altos salários. Como se não bastasse, Berimbau flagrou a vereadora usando o carro da Câmara durante o recesso do legislativo
NO VÍDEO - Veja o vídeo do flagra que o "Berimbau" fez quando a vereadora Sonia R. Berti Luchetti, usava o carro da Câmara para serviços particulares. A denúncia é de que ela foi até passear na Pizzaria utilizando o carro público
Eu, repórter Berimbau estou há mais dois meses tentando descobrir alguns arquivos ou situações quase que secretas da Câmara Municipal de Borrazópolis. As suspeitas são de irregularidades e outras mazelas. O problema mais grave estaria ligado a presidente da Câmara Municipal, senhora Sonia Regina da Silva Berti Lucchetti; segundo informações, as suspeitas é de que ela estaria abastecendo o carro particular com dinheiro da Câmara, e pior, consumindo combustíveis enquanto o carro da Câmara Municipal estava parado por problemas mecânicos. Neste mês de Janeiro de 2014, a vereadora que é Professora, foi vista numa escola, onde ministra aulas, por várias vezes e com o carro da Câmara, supostamente em seus afazeres particulares. Depois disso o carro foi estacionado na garagem da vereadora e lá tem permanecido como se fosse seu durante o recesso da Câmara que começou em dezembro de 2013 e vai até 09 de fevereiro de 2014. Se a Câmara não tem garagem, o ideal seria utilizar o pátio da prefeitura ou qualquer espaço público do povo, e não a casa da vereadora, que também foi vista com o carro na Pizzaria. Há informações, que a mesa diretora da Câmara teria suspeitado de corrupção, ao pagar duas notas de combustível em um dos Postos da cidade; pois quando o posto forneceu os recibos que comprovavam o valor dos gastos das referidas notas pagas, percebeu-se que em meio ao combustível comprado para o carro parado da Câmara Municipal, havia recibos de guloseimas como halls, balas, e comprovante de abastecimento em carro de eleitores, ou seja, de pessoas que não tem nada haver com a Câmara Municipal. Um detalhe curioso é que a soma dos recebidos assinados pela Presidente da Casa – Sonia Berti Luchetti, com gastos particulares, bate exatamente com pelo menos duas notas pagas pela Câmara Municipal nos valores aproximados de mil reais cada uma, e que vereadores teria ficado com medo de denunciar, e por isso guardaram as notas que comprovam as suspeitas. Sonia nega que tenha qualquer irregularidades neste sentido. Os problemas vão além; os gastos da Câmara Municipal com sistemas de informática, telefones, e outras contas, estariam superiores a municípios com estrutura muito maiores, como Jandaia por exemplo. A empresa que administra o programa de informática que abastece o Sistema do Tribunal de Contas do Paraná, estaria custando para o bolso dos moradores de Borrazópolis, entorno de R$4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), mas em Kaloré, cidade vizinha, a Presidente da Câmara revelou que paga cerca de R$.1.700,00, por tanto, menos da metade. Nem a prefeitura com cerca de 400 servidores paga este valor. “Em Kaloré o nosso contador recebia três mil reais por 20 horas trabalhadas, achamos que era muito e retiramos as gratificações; por isso agora pagamos dois mil reais”, disse a Presidente da Câmara de Kaloré, Rita de Cássia Mercúrio. Há informações que em Borrazópolis, teria servidor da ganhando quase R$6.000,00 (Seis mil reais), sendo assim o funcionário ganha mais do que o vice-prefeito da cidade, que recebe entorno de quatro mil e quinhentos. Talvez isso explique porque em Kaloré a Presidente Rita Mercúrio encerrou o ano com quase R$300.000,00 em caixa, já Borrazópolis, vergonhosamente não tinha um tostão. Descobrimos que três projetos de lei apresentados por vereadores e vetados pelo prefeito Adilson Luchetti, então cunhado da presidente Sonia, tiveram os vetos derrubados na Câmara. A presidente precisava promulgar os tais projetos, mas não o fez. A lei reza que o vice-presidente é obrigado, caso contrário perde o cargo na mesa diretora; então o vice sancionou os três projetos, mas até hoje não foram publicados por falta de dinheiro na Câmara. Sabemos que a Câmara de Borrazópolis está instalada em cima do Banco do Brasil, e que algumas adequações tiveram que ser feitas para a mudança, mas isso não justifica como está sendo tratado o dinheiro do povo. Fica a pergunta: o que está sendo feito com os recursos repassados para a Câmara de Vereadores de Borrazópolis? Será que a presidente perdeu o controle da situação?. Novamente vamos comparar com Kaloré, onde a Câmara devolveu 194 mil no fim do ano; em outras cidades como Grandes Rios, foram devolvidos 129 mil reais, Cândido de Abreu, fala-se em 300 mil. (CLICK NO LINK ABAIXO E CONTINUE LENDO)
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Vereadora Sonia Regina da Silva Berti Lucchetti |