21/08/2014

Rebelião - PARANÁ: "Motim passa de 30 horas"

 Mais de 33  horas no motim que resultou em dois presos  decapitados e outros dois  que morreram após serem atirados de cima do telhado
Presos firmaram um acordo, por volta das 16h30 desta segunda-feira (25), para encerrar a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do estado, conforme a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju). Até as 16h45, os dois agentes penitenciários, que são feitos reféns, ainda não haviam sido liberados. As negociações para o fim da rebelião de presos na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Oeste do Paraná, entraram a tarde desta segunda-feira.  Conforme informamos,  o  fim de semana foi de rebelião no Paraná, numa ação que chamou atenção da mídia nacional.  Durante a madrugada de segunda-feira, 25 de agosto, o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen) informou que pelo menos quatro detentos morreram durante o motim na Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do Estado. Dois deles foram decapitados, e outros dois morreram após serem atirados de cima do telhado na PEC.   As negociações que objetivam encerrar a rebelião foram interrompidas às 20h de domingo, 24 de agosto. Ainda conforme o Depen, dois agentes penitenciários continuavam sendo feitos reféns pelo detentos.   A comissão de negociação é formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Depen, Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz da Vara de Execuções penais, Paulo Damas. Com a retirada do grupo, ficaram no local apenas os policiais responsáveis pela segurança. Os rebelados pedem relaxamento nas visitas, mais diálogo com a direção da unidade e refeições melhores. A água e a luz foram cortadas na peniteciária desde o começo da tarde.  Durante o dia, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), que fica próxima a PEC. O grupo era formado por detentos que estavam sendo ameaçados pelo rebelados. Outros 68 serão encaminhados para a Penitenciária de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, e mais seis vão ser transferidos para a penitenciária de Maringá, na região norte do Paraná.  De acordo com o advogado dos agentes penitenciários, Jairo Ferreira, a rebelião teve início no momento em que um agente foi entregar o café da manhã aos detentos. O trinco da grade estava serrado, o que permitiu aos presos puxarem o agente para dentro e darem início à rebelião. Ainda segundo o advogado, apenas dez agentes estavam de plantão no presídio que é ocupado por mais de mil presos.

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