19/03/2015

BOM SUCESSO - "Prefeito é detido pela Gaeco"

POLÊMICA- Gaeco localizou maquinários da prefeitura em Fazendas particulares do prefeito e secretário e ainda deteve "Ná do Açougue" por porte ilegal de arma
        No final da manhã desta quinta-feira, 19 de março de 2015, o prefeito Maurício de Castro, conhecido como "Ná do Açougue", foi detido pelo GAECO de Maringá (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado).  Segundo um dos Policiais do Grupo, houve uma denúncia na Comarca de Jandaia do Sul, que o prefeito estaria utilizando três máquinas da prefeitura  em duas fazendas, uma de sua propriedade e outra de um secretário municipal. Ainda na mesma denúncia,  o Ministério Público foi informado que o chefe do poder executivo havia se apossado de um gerador de energia do Hospital Municipal, para utilizá-lo em sua Fazenda.  Segunda a promotora Dra. Fernanda, de Jandaia do Sul, que recentemente foi criticada pelo prefeito por estar a frente de uma investigação que indica o uso irregular de diárias em Bom Sucesso, o pedido de busca e apreensão foi feito pelo  Promotor substituto - Dr. Pedro Gabriel Haysha, e autorizado pelo Juiz da Comarca: Dr. Leandro Muchiuti.  Em seguida, o GAECO que é um braço do Ministério Público, foi até as Fazendas em Bom Sucesso para comprovar ou não a veracidade das informações: "Quando chegamos no local, encontramos três máquinas que seriam da prefeitura, uma delas com problemas mecânicos e duas em funcionamento que estavam nas fazendas trabalhando.  Localizamos também o gerador, mas somente uma perícia vai atestar que é ou não o gerador do Hospital", afirmou o  Policial do Gaeco a reportagem da Rádio Nova Era e Blog do Berimbau. Sobre a detenção do prefeito,  ele disse que ela foi motivada pelo porte de ilegal de arma de fogo. "O prefeito estava no local,  e ao ser revistado, encontramos com ele um revólver calibre 32, como ele não tem o porte desta arma, ele foi detido. Ao chegar na delegacia, como a arma não é de uso restrito, o delegado pode arbitrar fiança, e foi isso que ele fez, estipulou uma fiança de R$2.000,00, caso o Prefeito não queira ficar recolhido na delegacia", afirmou o Gaeco.  Além do Prefeito, cerca de cinco pessoas, entre elas: Testemunhas, operadores das máquinas da prefeitura e outros, foram levados para a delegacia. Todos foram ouvidos pelo Delegado do Gaeco, Dr. Elmano Rodrigues, e em seguida liberados para responder a ação civil em liberdade. Sobre as máquinas, o Gaeco disse que a investigação vai apurar se havia algum programa municipal ou alguma autorização, como por exemplo, da Câmara de Vereadores, para o prefeito utilizá-las em propriedades particulares. DEFESA - Como o prefeito estava detido, ele não falou com nossa reportagem, mas enviou seu advogado, Dr. Thiago Araújo Chamaleira, que ao dar explicações acabou entrando em contradição. Ele afirmou que o GAECO foi em busca de um gerador do Hospital e que a denúncia é inverídica, porque o gerador se encontra no Hospital e não na fazenda. Sobre as máquinas, ao contrário do Gaeco, disse que era apenas uma, e que ela estava com defeito, por isso ficou na fazenda até ser consertada. Afirmou ainda que ela não estava trabalhando na propriedade e sim, fazendo uma estrada municipal que corta a referida fazenda. Sobre a arma ele se contradiz ao dizer que o prefeito usava o revólver porque é dono de granjas e a arma era apenas para assustar animais que rondam o local em busca das aves, mas pouco depois, afirmou que a arma é velha e não funciona.  Durante a entrevista, o tempo todo ele corregia a nossa reportagem dizendo que o prefeito não foi detido e sim, compareceu a delegacia por livre e espontânea vontade para colaborar com as autoridades.  Já o Gaeco, afirma que o prefeito não ofereceu resistência, mas foi levado para a delegacia na viatura, e caso reagisse com atitude contrária, seria preso.  Nossa reportagem comunicou o advogado que estamos a disposição, caso o prefeito queira dar alguma outra explicação.   
OUTRA POLÊMICA -    O vereador Raimundo S. de Almeida Junior, que vai assumir a presidência da Câmara disse a Rádio Nova Era que iria procurar a Polícia. Ele alega que na quarta-feira, 18 de março, foi ameaçado em Maringá, e homens chegaram a entrar no seu carro. O motivo, segundo ele, é porque o mesmo estava seguindo uma vereadora para que ela fosse localizada por um oficial de Justiça, sobre uma decisão que o reconduz a presidência da casa. Raimundo foi eleito o Presidente, mas uma decisão da Justiça anulou sua eleição, validando a eleição de uma outra vereadora, situação que ele conseguiu reverter.  Ele também se diz perseguido pelo prefeito, por ser oposição naquilo que prejudica a população.  "Não sou oposição do prefeito porque voto a favor de todo projeto que ele quiser mandar para casa de leis, que beneficie o povo, mas sou oposição a medidas que atendam a interesses particulares do executivo ou de quem quer que seja", afirmou Raimundo, por telefone ao Berimbau. 
E ATENÇÃO 
Nesta sexta-feira, entrevistas e matérias exclusivas sobre o caso  aqui no Blog e na Rádio Nova Era

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