21/09/2015

LAVA JATO - CONDENAÇÕES

Vaccari e Duque são condenados por corrupção na Operação Lava Jato
                    O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto está preso desde abril. Ele pegou 15 anos e quatro meses de prisão, além de multa pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-diretor da área de Serviços Renato Duque, preso desde março, foi condenado a 20 anos e oito meses por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, além de pagar multa. Também foram condenados Adir Assad, Dario Teixeira e Sônia Branco. Os delatores Augusto Mendonça, Mário Góes, Júlio Camargo e Pedro Barusco tiveram as penas reduzidas. Eles ajudaram nas investigações. O doleiro Alberto Youssef teve a pena suspensa nesse processo. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa aguarda o fim do julgamento de outra ação. O Ministério Público afirmou que houve pagamento de propina de mais de R$ 136 milhões em quatro obras da Petrobras. E que pelo menos R$ 4,2 milhões foram entregues a João Vacari Neto e ao PT, inclusive por meio de doações legais. O PT afirmou que considera um equívoco a condenação de João Vaccari Neto e que ela foi baseada somente em delações premiadas, sem qualquer prova material. NOVA FASE - A Polícia Federal realizou nesta segunda-feira (21 de setembro) a 19ª etapa da Operação Lava Jato com duas prisões: a do presidente da construtora Engevix e a de um novo operador do esquema de corrupção na Petrobras. Os investigadores batizaram a 19ª fase de Nessun Dorma, tirado de uma ópera que significa "Que ninguém durma". Logo cedo, 35 policiais cumpriram 11 mandados judiciais em três estados. Entre os presos, está o dono da empreiteira Engevix, José Antunes Sobrinho. Os investigadores afirmam que ele conseguiu contrato com a Eletronuclear ao pagar propina para Othon Pinheiro da Silva, ex-presidente da estatal. Othon está preso em Curitiba há quase dois meses. Além de investigar a Eletronuclear, a nova fase da Lava Jato envolve também a diretoria internacional da Petrobras, na gestão de Jorge Zelada, preso em Curitiba. Com base em delações premiadas e na quebra de sigilos bancários, a polícia apura o desvio de dinheiro na compra de um navio-sonda.

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