Um Ano Santo da Misericórdia
Apucarana, 01 de dezembro de 2015
O Papa Francisco está nos convocando para um Ano Santo da Misericórdia. Inicia na solenidade da Imaculada Conceição, dia 8 de Dezembro de 2015 e se estenderá até dia 20 de novembro de 2016, na solenidade litúrgica de Jesus Cristo, Rei do Universo. O Santo Padre, quer que a celebração do Ano Santo seja para todos os crentes um verdadeiro momento de encontro com a misericórdia de Deus. Deseja que o Jubileu seja uma experiência viva da proximidade do Pai, como se quiséssemos sentir pessoalmente a sua ternura, para que a fé de cada crente se revigore e assim o testemunho se torne cada vez mais eficaz. O Papa se dirige aos fiéis de todas as dioceses do mundo e a todos os peregrinos em Roma pedindo-nos para que vivamos intensamente esse Jubileu. Ele espera que a indulgência jubilar chegue a cada pessoa como uma experiência genuína da misericórdia de Deus, a qual vem ao encontro de nós todos com o rosto do Pai que acolhe e perdoa, esquecendo completamente o pecado cometido. Para vivermos e obtermos a indulgência, somos chamados a realizar uma breve peregrinação rumo à Porta Santa, aberta em cada Catedral ou nas igrejas estabelecidas em cada diocese pelos seus respectivos bispos diocesanos. Em nossa diocese de Apucarana teremos essas Portas da Misericórdia em todos os decanatos. No terceiro domingo do advento, no mundo inteiro, essas portas serão abertas a todos os fiéis. (Clique no link abaixo e continue lendo)
Portanto, nossa Catedral, os Santuários e mais algumas igrejas, por motivos especiais, tais como celebração do seu jubileu em 2016. Quais são essas igrejas? Decanato de Apucarana: A Catedral Nossa Senhora de Lourdes, o Santuário São José; Decanato Centro: Igreja de Nossa Senhora das Dores em Marilândia do Sul, igreja mais antiga da Diocese; Decanato Centro Norte: Santuário Nossa Senhora Aparecida e o Santuário do Divino Pai Eterno em Arapongas; Decanato Norte: Santuário Nossa Senhora Aparecida em Astorga, Igreja Nossa Senhora das Graças de Santa Fé, por estar comemorando 60 anos e Igreja de Santo Inácio, por ser ali o início da Diocese de Apucarana; Decanato Centro Sul: Igreja Nossa Senhora Mãe da Unidade em Faxinal; Decanato Sul: o Santuário de Santa Rita de Cássia em Lunardeli, Igreja do Senhor Bom Jesus em Ivaiporã, por estar comemorando 60 anos, Igreja de Nossa Senhora do Rocio, em Jardim Alegre, por estar comemorando seu Jubileu de Ouro. Será muito importante que a passagem pela Porta da Misericórdia nessas igrejas seja acompanhada pelo Sacramento da Reconciliação, pela celebração da santa Eucaristia, com uma reflexão sobre a misericórdia, que se faça a profissão de fé e que se reze pelo Papa Francisco e pelas intenções que ele traz no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro. A oração pelo Papa pode ser a Oração do Pai Nosso e outras orações, como também a oração do Ano da Misericórdia. Mas, será muito importante, que neste Ano Jubilar busquemos intensamente uma profunda e verdadeira conversão. Que tenhamos como foco principal deste Ano Santo, a nossa conversão e, pelo nosso testemunho possamos favorecer a conversão daqueles que vamos encontrando pelo caminho. Que nossa conversão esteja acompanhada das obras de misericórdia, corporais e espirituais. Quais são essa obras? Segundo o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo nº 2447, “As obras de misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos. Dentre esses gestos de misericórdia, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna. E também uma prática de justiça que agrada a Deus. Quem tiver duas túnicas, reparta-as com aquele que não tem, quem tiver o que comer, faça o mesmo (Lc 3,11). Dai o que tendes em esmola, e tudo ficará puro para vós (Lc 11,41). Se um irmão ou uma irmã não tiverem o que vestir e lhes faltar o necessário para a subsistência de cada dia, e alguém dentre vós lhes disser "Ide paz, aquecei-vos e saciai-vos, e não lhes der o necessário para manutenção, que proveito haverá nisso? (Tg 2, 15-16)”. “Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar. Daqui o compromisso a viver de misericórdia para alcançar a graça do perdão completo e exaustivo pela força do amor do Pai que não exclui ninguém. Portanto, tratar-se-á de uma indulgência jubilar plena, fruto do próprio evento que é celebrado e vivido com fé, esperança e caridade. Enfim, a indulgência jubilar pode ser obtida também para quantos faleceram. A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim”. O Papa pensa também naqueles que, por diversos motivos, “estão impossibilitados de ir até à Porta Santa, sobretudo os doentes e as pessoas idosas e sós, que muitas vezes se encontram em condições de não poder sair de casa. Para eles será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da sua paixão, morte e ressurreição indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança jubilosa este momento de provação, recebendo a comunhão ou participando na santa Missa e na oração comunitária, inclusive através dos vários meios de comunicação, será para eles o modo de obter a indulgência jubilar”. As graças deste Ano Santo, segundo Francisco, também deve alcançar “os encarcerados, que experimentam a limitação da sua liberdade. O Jubileu constituiu sempre a oportunidade de uma grande anistia, destinada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, todavia tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo o seu contributo honesto. A todos eles chegue concretamente a misericórdia do Pai que quer estar próximo de quem mais necessita do seu perdão. Nas capelas dos cárceres poderão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue também transformar as grades em experiência de liberdade”. O perdão e a misericórdia devem estar à disposição de todos os homens e mulheres, mesmo àqueles que cometeram os pecados mais horrendos, como o gravíssimo mal do aborto. Se existe arrependimento e desejo de viver uma vida com Cristo, Caminho, Verdade e Vida, a Igreja não pode negar a absolvição. Justamente, em vista disso, o Papa vai conceder a todos os sacerdotes do mundo inteiro a faculdade de perdoar também o pecado do aborto, desde que as pessoas manifestem que estão arrependidas e querem viver na graça de Deus. Assim se expressa Francisco aos sacerdotes: “O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai. Também por este motivo, não obstante qualquer disposição em contrário, decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado. Os sacerdotes se preparem para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido, e indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai, que tudo renova com a sua presença”. Com o Papa Francisco, confiamos à intercessão da Mãe da Misericórdia, a preparação deste Jubileu Extraordinário em toda a nossa Diocese de Apucarana e a todos desejamos de coração um feliz e santo Natal do Senhor! (Artigo do Dom Celso A. Marchiori - Bispo de Apucarana)
Portanto, nossa Catedral, os Santuários e mais algumas igrejas, por motivos especiais, tais como celebração do seu jubileu em 2016. Quais são essas igrejas? Decanato de Apucarana: A Catedral Nossa Senhora de Lourdes, o Santuário São José; Decanato Centro: Igreja de Nossa Senhora das Dores em Marilândia do Sul, igreja mais antiga da Diocese; Decanato Centro Norte: Santuário Nossa Senhora Aparecida e o Santuário do Divino Pai Eterno em Arapongas; Decanato Norte: Santuário Nossa Senhora Aparecida em Astorga, Igreja Nossa Senhora das Graças de Santa Fé, por estar comemorando 60 anos e Igreja de Santo Inácio, por ser ali o início da Diocese de Apucarana; Decanato Centro Sul: Igreja Nossa Senhora Mãe da Unidade em Faxinal; Decanato Sul: o Santuário de Santa Rita de Cássia em Lunardeli, Igreja do Senhor Bom Jesus em Ivaiporã, por estar comemorando 60 anos, Igreja de Nossa Senhora do Rocio, em Jardim Alegre, por estar comemorando seu Jubileu de Ouro. Será muito importante que a passagem pela Porta da Misericórdia nessas igrejas seja acompanhada pelo Sacramento da Reconciliação, pela celebração da santa Eucaristia, com uma reflexão sobre a misericórdia, que se faça a profissão de fé e que se reze pelo Papa Francisco e pelas intenções que ele traz no coração para o bem da Igreja e do mundo inteiro. A oração pelo Papa pode ser a Oração do Pai Nosso e outras orações, como também a oração do Ano da Misericórdia. Mas, será muito importante, que neste Ano Jubilar busquemos intensamente uma profunda e verdadeira conversão. Que tenhamos como foco principal deste Ano Santo, a nossa conversão e, pelo nosso testemunho possamos favorecer a conversão daqueles que vamos encontrando pelo caminho. Que nossa conversão esteja acompanhada das obras de misericórdia, corporais e espirituais. Quais são essa obras? Segundo o Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo nº 2447, “As obras de misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos. Dentre esses gestos de misericórdia, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna. E também uma prática de justiça que agrada a Deus. Quem tiver duas túnicas, reparta-as com aquele que não tem, quem tiver o que comer, faça o mesmo (Lc 3,11). Dai o que tendes em esmola, e tudo ficará puro para vós (Lc 11,41). Se um irmão ou uma irmã não tiverem o que vestir e lhes faltar o necessário para a subsistência de cada dia, e alguém dentre vós lhes disser "Ide paz, aquecei-vos e saciai-vos, e não lhes der o necessário para manutenção, que proveito haverá nisso? (Tg 2, 15-16)”. “Todas as vezes que um fiel viver uma ou mais destas obras pessoalmente obterá sem dúvida a indulgência jubilar. Daqui o compromisso a viver de misericórdia para alcançar a graça do perdão completo e exaustivo pela força do amor do Pai que não exclui ninguém. Portanto, tratar-se-á de uma indulgência jubilar plena, fruto do próprio evento que é celebrado e vivido com fé, esperança e caridade. Enfim, a indulgência jubilar pode ser obtida também para quantos faleceram. A eles estamos unidos pelo testemunho de fé e caridade que nos deixaram. Assim como os recordamos na celebração eucarística, também podemos, no grande mistério da comunhão dos Santos, rezar por eles, para que o rosto misericordioso do Pai os liberte de qualquer resíduo de culpa e possa abraçá-los na beatitude sem fim”. O Papa pensa também naqueles que, por diversos motivos, “estão impossibilitados de ir até à Porta Santa, sobretudo os doentes e as pessoas idosas e sós, que muitas vezes se encontram em condições de não poder sair de casa. Para eles será de grande ajuda viver a enfermidade e o sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor que no mistério da sua paixão, morte e ressurreição indica a via mestra para dar sentido à dor e à solidão. Viver com fé e esperança jubilosa este momento de provação, recebendo a comunhão ou participando na santa Missa e na oração comunitária, inclusive através dos vários meios de comunicação, será para eles o modo de obter a indulgência jubilar”. As graças deste Ano Santo, segundo Francisco, também deve alcançar “os encarcerados, que experimentam a limitação da sua liberdade. O Jubileu constituiu sempre a oportunidade de uma grande anistia, destinada a envolver muitas pessoas que, mesmo merecedoras de punição, todavia tomaram consciência da injustiça perpetrada e desejam sinceramente inserir-se de novo na sociedade, oferecendo o seu contributo honesto. A todos eles chegue concretamente a misericórdia do Pai que quer estar próximo de quem mais necessita do seu perdão. Nas capelas dos cárceres poderão obter a indulgência, e todas as vezes que passarem pela porta da sua cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai, que este gesto signifique para eles a passagem pela Porta Santa, porque a misericórdia de Deus, capaz de mudar os corações, consegue também transformar as grades em experiência de liberdade”. O perdão e a misericórdia devem estar à disposição de todos os homens e mulheres, mesmo àqueles que cometeram os pecados mais horrendos, como o gravíssimo mal do aborto. Se existe arrependimento e desejo de viver uma vida com Cristo, Caminho, Verdade e Vida, a Igreja não pode negar a absolvição. Justamente, em vista disso, o Papa vai conceder a todos os sacerdotes do mundo inteiro a faculdade de perdoar também o pecado do aborto, desde que as pessoas manifestem que estão arrependidas e querem viver na graça de Deus. Assim se expressa Francisco aos sacerdotes: “O perdão de Deus não pode ser negado a quem quer que esteja arrependido, sobretudo quando com coração sincero se aproxima do Sacramento da Confissão para obter a reconciliação com o Pai. Também por este motivo, não obstante qualquer disposição em contrário, decidi conceder a todos os sacerdotes para o Ano Jubilar a faculdade de absolver do pecado de aborto quantos o cometeram e, arrependidos de coração, pedirem que lhes seja perdoado. Os sacerdotes se preparem para esta grande tarefa sabendo conjugar palavras de acolhimento genuíno com uma reflexão que ajude a compreender o pecado cometido, e indicar um percurso de conversão autêntica para conseguir entender o verdadeiro e generoso perdão do Pai, que tudo renova com a sua presença”. Com o Papa Francisco, confiamos à intercessão da Mãe da Misericórdia, a preparação deste Jubileu Extraordinário em toda a nossa Diocese de Apucarana e a todos desejamos de coração um feliz e santo Natal do Senhor! (Artigo do Dom Celso A. Marchiori - Bispo de Apucarana)
Oração do Papa Francisco para o Jubileu da Misericórdia
Senhor Jesus Cristo, Vós que nos ensinastes a ser misericordiosos como o Pai celeste, e nos dissestes que quem Vos vê, vê a Ele. Mostrai-nos o Vosso rosto e seremos salvos. O Vosso olhar amoroso libertou Zaqueu e Mateus da escravidão do dinheiro; a adúltera e Madalena de colocar a felicidade apenas numa criatura; fez Pedro chorar depois da traição, e assegurou o Paraíso ao ladrão arrependido. Fazei que cada um de nós considere como dirigida a si mesmo as palavras que dissestes à mulher samaritana: Se tu conhecesses o dom de Deus! Vós sois o rosto visível do Pai invisível, do Deus que manifesta sua onipotência sobretudo com o perdão e a misericórdia: fazei que a Igreja seja no mundo o rosto visível de Vós, seu Senhor, ressuscitado e na glória. Vós quisestes que os Vossos ministros fossem também eles revestidos de fraqueza para sentirem justa compaixão por aqueles que estão na ignorância e no erro: fazei que todos os que se aproximarem de cada um deles se sintam esperados, amados e perdoados por Deus. Enviai o Vosso Espírito e consagrai-nos a todos com a sua unção para que o Jubileu da Misericórdia seja um ano de graça do Senhor e a Vossa Igreja possa, com renovado entusiasmo, levar aos pobres a alegre mensagem proclamar aos cativos e oprimidos a libertação e aos cegos restaurar a vista. Nós Vo-lo pedimos por intercessão de Maria, Mãe de Misericórdia, a Vós que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos. Amém.
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