02/12/2015

PROTEÇÃO AOS ANIMAIS

Assembleia aprova três projetos que visam assegurar proteção aos animais
                     Os deputados aprovaram na sessão plenária desta terça-feira (1º), na Assembleia Legislativa, três projetos relacionados a temas que definem e visam assegurar o respeito e a proteção aos animais. Um deles é a proposição de autoria do deputado Pastor Edson Praczyk (PRB) que determina que os produtos comercializados no estado indiquem em suas embalagens se foram realizados testes em animais, quando de seu desenvolvimento ou produção.   Esse projeto de lei, de nº 22/2015, passou na sessão em redação final – última etapa do processo legislativo em Plenário – e depende agora somente da sanção do governador Beto Richa para virar lei.   O deputado diz  que considera o tema de grande relevância, “uma vez que a proteção aos animais vem ganhando a cada dia mais amparo através de ONGs, bem como da sociedade em geral”. O projeto prevê no artigo 4º que o descumprimento dessa nova norma sujeitará o infrator às penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor.     Peles – Outra proposição dessa área é a que proíbe a criação de animais – domésticos, domesticados, nativos, exóticos ou silvestres – exclusivamente para a extração de peles no estado do Paraná. Segundo os deputados Rasca Rodrigues (PV) e Felipe Francischini (SD), autores do projeto de lei nº 217/2015, animais criados com essa finalidade são frequentemente mantidos em condições deploráveis de confinamento. O projeto, aprovado em segundo turno, prevê multa no valor de 50 UPFs-PR (Unidades de Padrão Fiscal) por animal e a cassação do registro de inscrição estadual do criador, em caso de reincidência.    O terceiro projeto relacionado à fauna é o que proíbe o uso de animais em testes realizados para o desenvolvimento de cosméticos, produtos de higiene e perfumes. O projeto de lei nº 227/2015 é de autoria do deputado Missionário Ricardo Arruda (PSC) e passou também em segundo turno de votação. De acordo com o deputado, o objetivo é “valorizar a saúde humana e animal de forma ética, buscando alternativas eficazes para tratar de problemas reais, substituindo a utilização de animais na experimentação e testes para cosméticos por métodos alternativos comprovadamente eficazes e éticos”. O parlamentar informa, na justificativa da proposta, que desde o ano de 2009 países da União Europeia são proibidos de realizar testes em animais cuja finalidade seja cosmética e de higiene pessoal, e a comercialização de produtos testados dessa forma está proibida desde março de 2013. O projeto prevê multa no valor de 50.000 UPF/PR por animal usado em testes, para a instituição de pesquisa; e de 2.000 UPF/PR ao profissional responsável.  

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