02/08/2016

GLEISI HOFFMANN - ENTREVISTA

Senadora Gleisi  disse ao "Berimbau", que a prisão e indiciamento de Paulo Bernardo, foi um abuso. Ela também fala sobre o impeachment 

VÍDEO - Ouça a entrevista com Gleisi   
A Senadora Gleisi Hoffmann, concedeu entrevista ao Repórter Ronaldo Senes, o "Berimbau", e falou sobre dois temas polêmicos; um deles é o indiciamento do marido, fato que ela chamou de uma abuso de autoridade, principalmente a prisão do esposo, que não merecia tão punição, segundo ela,  porque sempre esteve a disposição da Justiça. Falou ainda do impeachment da Presidente Dilma, que é um golpe e o próprio Ministério Público Federal, está reconhecendo isto ao declarar que as pedalas não se constitui crime. Ouça o no link de vídeo. SOBRE BERNARDO - Em relação a Paulo Bernardo, marido de Gleisi, o Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o ex-ministro e mais 19 pessoas - todos acusados de desviar mais de R$ 100 milhões de empréstimos consignados de funcionários públicos federais. O Ministério Público afirma que Paulo Bernardo tinha conhecimento e participou do esquema que desviou dinheiro de empréstimos consignados de servidores. Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento no governo Lula e das Comunicações no primeiro mandato de Dilma Rousseff. Segundo o MP, os acusados de envolvimento no esquema criminoso chamavam Paulo Bernardo de patrono. Nesta segunda-feira (1º), ele foi denunciado por organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. Os procuradores afirmam que o dinheiro vinha da cobrança de R$ 1,25 por mês de todos os funcionários públicos federais ativos e inativos que pegaram empréstimo consignado entre 2010 e 2015. Quem administrava esses empréstimos consignados era a empresa de informática Consist. Para ter esse contrato, ela aceitou em troca repassar 70% do faturamento para o esquema de desvios. Segundo a investigação, R$ 100 milhões foram transferidos para laranjas que só emitiam nota fiscal, sem prestar serviço. A investigação aponta que Paulo Bernardo ficou com R$ 7 milhões e que o dinheiro era entregue ao advogado Guilherme Gonçalves, que fazia os pagamentos de diversas contas do ex-ministro. “Ele não recebia esses valores na conta, até porque seria muito amadorismo fazê-lo. O Guilherme Gonçalves é um caixa pra ele”, explica o procurador da república Andrey de Mendonça. Outra parte do dinheiro, ainda de acordo com os procuradores, ia para o Partido dos Trabalhadores. “O Partido dos Trabalhadores recebeu da Consist R$ 17 milhões, um pouco mais de R$ 17 milhões nesse esquema”, afirma o procurador. O Ministério Público também investiga se uma das empresas que participou do esquema repassou dinheiro para o PMDB.

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