O dia 1º de Janeiro, de 2019, foi marcado pela posse do 38º presidente da república, Jair Bolsonaro. Seu mandato começa com a marca de uma nova liderança que saiu da indignação de muitos que estavam revoltados com a situação vivida pelo Brasil, principalmente com os escândalos de corrupção, insegurança, desemprego, alta carga de impostos, crise e a falta de confiança naqueles que são eleitos para governar em prol da igualdade social, mas decepcionaram o eleitor e atuaram em benefício próprio. A cerimônia foi marcada por quebras de protocolo, entre eles, o discurso não previsto de da primeira-dama Michelle Bolsonaro, que falou no Parlatório do Palácio do Planalto, antes do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro à nação. O discurso dela foi em libras (linguagem de sinais destinada à comunidade surda), na qual é especialista, e traduzido simultaneamente. Michelle Bolsonaro prometeu atuar em favor das pessoas com deficiência e daqueles que se julgam esquecidos pela sociedade. De acordo com ela, há um “chamado” no seu coração para se dedicar ao próximo e agora como primeira-dama poderá ampliar as atividades sociais que já desempenha. O interessante é que uma mulher fala antes do marido, justamente em um governo que, no pleito eleitoral, foi taxado de machista, fascista e outros adjetivos negativos. No Congresso Nacional, Bolsonaro, que promete acabar com a corrupção, ainda sentou com alguns manchados por denúncias de desvio de dinheiro público. Logo após receber, às 17h, a faixa presidencial de Michel Temer, o presidente Jair Bolsonaro discursou, pela segunda vez, porque já havia se pronunciado no Congresso Nacional. Desse vez sua fala foi no parlatório do Palácio do Planalto, de frente para o público que lotava a Praça dos três Poderes. Segundo a agência Brasil, recepcionado aos gritos de "mito" e "o capitão chegou", Bolsonaro propôs a criação de um "movimento para restabelecer padrões éticos e morais que transformarão nosso pais". Ele defendeu ainda que "a corrupção, os privilégios,as vantagens, os favores politizados, partidarizados" acabem e fiquem "no passado para que o governo e a economia sirvam de verdade para a nação". "Não podemos deixar que ideologias nefastas venha a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições. Ideologias que destroem nossas famílias, alicerces da nossa sociedade. Convido a todos para iniciarmos um movimento neste sentido. Podemos eu, você e nossas famílias, todos juntos, restabelecer os padrões éticos e morais que transformarão nosso Brasil", afirmou. A primeira frase do presidente para seus apoiadores foi: "este momento não tem preço, servir a pátria como chefe do Executivo". Em seguida, prometeu "fazer o Brasil ocupar o lugar que merece no mundo e trazer paz e prosperidade para todos." O momento mais aplaudido de seu discurso de improviso ocorreu logo em seguida, quando Bolsonaro proferiu a seguinte frase: "O povo começou a se liberar do socialismo". E continuou: " Se libertar da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto", sendo novamente muito aplaudido. Bolsonaro concluiu esse trecho de sua fala dizendo que a eleição deu voz a quem não era ouvido e que a voz das ruas e das urnas foi muito clara. Ele assegurou que fará as mudanças pleiteadas pela maioria, respeitando os princípios do estado democrático e a Constituição. Bolsonaro destacou ter sido eleito "com a campanha mais barata da história" e voltou a prometer um "governo sem conchavos e sem acertos politicos". Disse que o "time de ministros" está qualificado para transformar o país, colocando os interesses dos brasileiros em primeiro lugar. Disse que esse era o "propósito inegociável" de seu governo. Combate ao desemprego, foi um dos temas, mas também prometeu garantir "a segurança das pessoas de bem e do direito de propriedade e da legítima defesa" e avisou que a educação básica será priorizada. Ao finalizar seu discurso, mostrou uma bandeira do Brasil e disse: "Eis a nossa bandeira que nunca será vermelha. Se for preciso (daremos) o nosso sangue para mantê-la verde e amarela."
MINISTROS - Segundo o G1, O presidente Jair Bolsonaro deu posse à equipe ministerial nesta terça-feira (1º), após receber a faixa presidencial do seu antecessor, o agora ex-presidente Michel Temer, e de discursar à população no parlatório do Palácio do Planalto. As cerimônias de transmissão de cargo de cada ministério serão realizadas nesta quarta-feira (2). A equipe de Bolsonaro será composta por 22 ministros – sete a mais do que os 15 anunciados por ele durante a campanha presidencial. Nesta terça, foram empossados 21 ministros. Além deles, Bolsonaro assinou a indicação de Roberto Campos Neto para a presidência do Banco Central, que precisa ser aprovada pelo Senado. A posse dos ministros teve início por volta das 18h. Na cerimônia, cada ministro era chamado para assinar o termo de posse, por ordem de criação da pasta. O primeiro ministro a ser empossado foi Sérgio Moro, ex-juiz federal que comandará o Ministério da Justiça, pasta mais antiga do país. Na sequência, tomou posse o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, um dos nomes mais próximos de Bolsonaro desde a campanha presidencial. Além da posse dos ministros e da indicação de Campos Neto para o Banco Central, Bolsonaro também assinou a primeira medida provisória de seu governo, que reestrutura a Esplanada dos Ministérios, com a nova composição de ministros. Às 18h20, Bolsonaro e a equipe ministerial posaram para a tradicional foto oficial do presidente com os ministros de governo. Também participou da foto o vice-presidente, Hamilton Mourão.
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