02/03/2019

BORRAZÓPOLIS - Polêmica entrevista com vereador Arnildo Basílio

                           EXCLUSIVO                            
Após afastamento de servidores, corte de gratificação de funcionários e denúncia de pagamento de advogado sem que ele tenha trabalhado na Câmara, vereador Arnildo se pronunciou em nome da nova diretoria 
No link de vídeo, assista a entrevista completa 
No dia 13 de fevereiro, divulgamos uma reportagem revelando que o clima estava tenso na Câmara Municipal de Vereadores. As polêmicas surgiram após a eleição da nova mesa diretora, que tem como presidente o vereador Cesar da Silva Soares, o "Cesar do Posto", do PSL. Segundo informações, questões, que podem ser consideradas irregulares, vinham, supostamente, acontecendo no poder legislativo, na gestão do ex-presidente Marcelo Pires, o "Marcelão" e antiga diretoria e agora foram percebidas, entre elas: o fato de uma funcionária ter adulterado holerites, que é um demonstrativo impresso de vencimentos, que pode servir como comprovante de renda. Após a suposta adulteração, o documento falso teria sido utilizado para fazer empréstimos bancários, os quais não foram pagos em sua totalidade. A outra suposta falha, seria com o assessor jurídico, Dr, Jorge Cécere, que teria ocorrido durante seu afastamento para recebimento de auxílio doença, período em que o beneficiário continuou também recebendo da câmara, acumulando os dois salários, o que é proibido. Em meio as estas polêmicas, a nova diretoria decidiu cortar todas as gratificações dos funcionários gerando uma economia de quase 10 reais, alegando que elas, a princípio, não se justificam, e caso fique provando contrário, serão novamente concedidas aqueles que tiverem merecimento. Também foi aprovada, por 06 a 02, uma autorização para que o presidente "Cesar do Posto", contrate um novo assessor jurídico, proposta que recebeu dois votos contrários e críticas, as quais alegam ser uma gasto desnecessário, por isso, o vereador Arnildo Basilio Vieira, que é integrante da nova mesa  diretora, procurou a nossa para se pronunciar e esclarecer o que realmente está acontecendo. AFASTAMENTO - Disse que o afastamento de servidores foi  necessário porque foram localizados holerites com valores superiores aos que uma servidora recebe, além de incorporar gratificação com o salário, para aumentar o valor e assim buscar empréstimos bancários consignados. Junto com os holerites, também há declarações, do antigo presidente atestando informações inverídicas sobre os salários. GRATIFICAÇÕES - Arnildo disse que o carreto é que cada presidente, ao assumir, corte as gratificações e depois, ao longo de sua gestão, identifique se há necessidade ou não de gratificar este ou aquele servidor, mas que por hora, foi percebido que há abusos nas concessões, como o caso de uma zeladora que recebia 400 reais, a mais, apenas para fazer quatro garrafa de café ao mês, durante as sessões. "Isso é um absurdo, porque a servidora, ao ir embora, às 17 horas, poderia já deixar a garrafa de café pronta, por isso, cortamos", disse Arnildo. Ficou claro que a irregularidade não foi da servidora, mas sim de tem concedeu. PAGAMENTO IRREGULAR - Também disse que em relação ao advogado Jorge Cécere, ficou apurado que ele recebeu pagamentos enquanto estava afastado e recebendo auxilio doença do INSS, e que já estão apurados que foram pagos cerca de 12 mil reais. CONTRAÇÃO - Em relação ao advogado que será contratado para assessorar o presidente Cesar, Arnildo disse que a câmara tem um único assessor jurídico que assessora todos os vereadores, inclusive alguns que estão sendo investigados, e que o presidente, precisa de um advogado exclusivo para que, com isenção, possa fazer orientações sobre os precedimentos que terá que adotar enquanto estes levantamentos estão sendo feitos. Também afirmou que tudo que está sendo realizado, está sendo informado ao MP - Ministério Público.  O QUE DIZEM OS CITADOS: Nossa reportagem esclarece que não vai fazer prejulgamento de funcionários ou vereadores até os fatos estejam devidamente apurados, por isso, todos os citados tem o direito de se pronunciar e estará a disposição. MARCELO PIRES - Na reportagem, Arnildo cita o ex-presidente Marcelo Rodrigues Pires, principalmente sobre a implantação de gratificação para uma funcionária no Valor de mais de 400 reais, apenas para fazer quatro garrafas de café nos dias em que aconteciam as reuniões da Câmara. Também de pagar o advogado, sem que ele tenha trabalhado e de outras supostas irregularidades, como assinar declarações e holerites adulterados. Marcelo disse a nossa reportagem que iria ouvir a entrevista atentamente e que no momento oportuno dará todos os esclarecimentos, mas que está com sua consciência tranquila, porque nunca cometeu irregularidades e sempre agiu com transparência. WELLINGTON - Também cita o vereador Wellington Jhonis, como membro da mesa diretora anterior. Wellington também não quis se pronunciar e disse que aguarda a apuração dos fatos e que não fará pré-julgamento, mas estará sempre apoiando o que é correto e transparente. JORGE CECERE - O advogado Dr. Jorge Cécere, também disse que neste momento não vai se pronunciar sobre a acusação de ter recebido salários da Câmara no período em que estava de licença médica e recebendo auxilio doença, mas que fará isso em data futura. Adiantou a nossa reportagem que no mês de julho de 2018, foi afastado para receber o auxílio do INSS, por 90 dias, e que em outubro, voltou a trabalhar, mesmo com dificuldades, porque não sabia se iria passar na próxima perícia médica, a qual só foi agendada para novembro, com resultado divulgado em dezembro, e que, por isso, houve acúmulo de salários referentes a um mês e quinze dias e nada mais que isso, portanto, admitiu que recebeu valores, mas os justifica. FUNCIONÁRIOS - Para os funcionários, cujos nomes não foram citados, também nos colocamos a disposição para qualquer esclarecimento. A funcionária que é apontada como suposta responsável pela adulteração de holerites, já se pronunciou em uma reportagem anterior dizendo que não há provas de que ela tenha cometido irregularidades e que ao final da sindicância ficará provado que há uma perseguição política e não um ato irregular

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