13/03/2019

URGENTE - Chega a dez número de mortos em tiroteio em Suzano

Fotos divulgas como sendo da tragédia 

            Uma tragédia abalou o Brasil, neste dia 13 de março, de 2019, resultando em dez mortos. Informações atualizadas no final da tarde, informaram que assassinos encapuzados mataram oito pessoas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, nesta quarta-feira (13). Os dois, que eram ex-alunos do colégio, se mataram. Os cinco estudantes assassinados tinham entre 15 e 17 anos de idade, de acordo com o secretário de Segurança Pública de São Paulo. Também foram mortos duas funcionárias do colégio e o proprietário de uma loja próximo ao local. QUEM MATOU - Segundo nota do Portal G1, o secretário estadual da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, disse que um dos atiradores, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, não tinha histórico de problemas na escola estadual Raul Brasil. Ele postou fotos na internet, antes de praticar crime. Os dois atiradores eram ex-alunos da escola. “A informação que temos sobre o Guilherme é que ele foi aluno por dois anos no primeiro e no segundo ano do ensino médio, e ele nunca trouxe problemas. Não há registros de problemas desse aluno. Era um aluno muito quieto, calmo e não teria mais problemas. Mas vamos levantar mais informações”, disse o secretário. Segundo Soares, Guilherme chegou hoje à escola dizendo que iria procurar a secretaria. Os funcionários imaginaram que o aluno iria tentar voltar a estudar, já que ele não havia comparecido aos estudos no ano passado. “Trata-se de um ex-aluno que estava sendo inclusive monitorado por um processo da secretaria para que retornasse à escola. O aluno é conhecido. Era para ele ter estudado no ano de 2018 e [hoje] voltou à escola, alegando que iria para a secretaria para retomar os estudos. A informação que a gente tem é que a escola estava aberta para receber um ex-aluno que queria voltar a estudar. E aí, do nada, começou o ataque”, disse o secretário. Quanto ao segundo atirador, identificado como Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, Soares disse que ainda não foi possível levantar o histórico escolar dele. UM MATOU O OUTRO - Também consta das informações, que o menor, de 17 anos, matou o colega, de 25 anos, após o ataque e em seguida cometeu o atro extremo. MEC DIVULGA NOTA - O ministro da Educação, professor Ricardo Vélez Rodríguez, em nome de toda equipe do MEC, manifesta profundo pesar pelo crime bárbaro ocorrido na Escola Estadual Professor Raul Brasil, no município de Suzano, em São Paulo, nesta quarta-feira, 13. O Ministério se solidariza com pais, familiares e funcionários da escola neste momento de choque, luto e dor. ARMA IRREGULAR - A tragédia que aconteceu em Suzano levantou um alarde para um cenário que está se concretizando no Brasil, que é o aumento do uso de armas, sejam de fogo ou não. Para Rafael Paiva, advogado, professor de Direito Penal e Constitucional e presidente da Comissão de Direito Constitucional da OAB/Santana, o Brasil tem um problema muito sério que é a falta de regulamentação do uso de arma de fogo que é usada por colecionadores e caçadores como a besta, a balestra e o arco e flecha comum. "Apesar de não ser uma arma de fogo, é tão perigosa e fatal quanto, e infelizmente pudemos comprovar isso hoje na tragédia de Suzano", explica. Outro ponto de alerta, segundo Paiva, é com relação ao speed loader, que é um acessório que permite o rápido recarregamento da arma de fogo. Esse artefato também foi utilizado e é comprado com muita facilidade em lojas de arma, sem nenhuma regulamentação ou exigência. "Se hoje você for a uma loja de airsoft (que é um esporte que usa arma de pressão), você compra o speed loader facilmente e esse instrumento tem o poder de destruição ainda pior, pela velocidade que ele dá ao atirador de ter as munições rapidamente à mão", afirma. Segundo o especialista, o governo precisa de um olhar mais criterioso e urgente para a regulamentação do uso de armas, independentemente de ser de fogo ou não, porque muitas que não são matam da mesma forma. "E no atual cenário político, temos visto, infelizmente, uma forte tendência à flexibilização ao uso de arma de fogo. Já tivemos a flexibilização em relação à posse e hoje podemos ter uma arma em casa de forma muito mais simplificada do que era antes. Além disso, existem fortes indícios de que o porte também será facilitado, o que vejo com extrema preocupação", ressalta. Para ele, a sociedade brasileira não está preparada para esse tipo de armamento (Fonte - Carolina Andrade)

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