Em Mauá da Serra e Faxinal, a ADRAM, empresa de alimentos, teria demitido entorno de 300 funcionários. A diretoria afirmou que este é um momento de reestruturação

Na sexta-feira, dia 06 de março, de 2020, funcionários demitidos da Adram, empresa de alimentos à base de milho com unidades em Faxinal e Mauá da Serra, conhecida também como "Nutrimil", fizeram contato com o Blog do Berimbau, solicitando a presença da reportagem. Eles iniciaram um protesto, em Mauá da Serra, em frente e ameaçam estender as manifestações para Faxinal. Um dos líderes do movimento, disse que os demitidos, mais de 150 pessoas, de Mauá da Serra, não receberam o salário do último mês trabalhado e foram informados que também não iriam receber o acerto. "O que nós queremos é receber aquilo que é nosso direito. Aqui tem pessoas desesperadas, sem dinheiro, sem emprego e não sabemos o que fazer", disse uma manifestante. A direção da empresa Adram, divulgou uma nota: "Como é de conhecimento de todos, por razões de caráter econômico, a Adram passa por um momento de reestruturação. Por essa razão, inúmeras medidas de readequação foram realizadas, mas, infelizmente, foi preciso desligar um número elevado de colaboradores. A empresa, que sempre zelou pelo bem estar de seu colaboradores, continuará fazendo o mesmo para garantir que todos recebem os seus direitos. Todavia, neste momento, com a assinatura do TRCT, e com apoio do sindicato, estamos liberando os documentos para dar entrada no seguro desemprego e saque do FGTS. A empresa está trabalhando intensamente para propor, rapidamente, uma forma de quitação das demais verbas. Agradecemos a compreensão de todos", diz a nota. Segundo informações, foram demitidos mais de 50% do quadro de funcionários. Dos 485 colaboradores das unidades, 255 foram desligados inicialmente. Em nota publicada pelo Jornal Folha de Londrina, foi informado que as demissões começaram no dia 26 de fevereiro, conforme revelou o sindicato dos trabalhadores do setor. Ainda em fevereiro, as rescisões dos contratos ficaram agendadas para o dia 6 de março. As demissões causaram um impacto considerável na economia de Faxinal e Mauá da Serra, já que a Adram seria a maior indústria alimentícia em ambas as localidades. RECUPERAÇÃO JUDICIAL - Há informações que a Adram estaria pedindo a recuperação judicial, que é uma medida para evitar a falência. Ela é solicitada quando a empresa perde a capacidade de pagar suas dívidas. Este seria o caminho para superar as dificuldades, reorganizar seus negócios, redesenhar o passivo e voltar a gerar empregos.
O senhor Ernande, do Sindicado e advogados, conversando com os manifestantes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
LEIA ANTES DE COMENTAR!
- Os comentários são moderados.
- Só comente se for relacionado ao conteúdo do artigo acima.
- Comentários anônimos serão excluidos.
- Não coloque links de outros artigos ou sites.
- Os comentários não são de responsabilidade do autor da página.
Para sugestões, use o formulário de contato.
Obrigado pela compreensão.