Padres tem utilizado as Missas transmitidas de forma online para criticar a decisão do STF, de votar a permissão do aborto, em um caso especial, justamente neste instante que as atenções estão voltadas pra o Covid-19
No Paraná, os Padres Católicos tem utilizado as Missas transmitidas, online, e também pelas emissoras de Rádio, para criticar o Supremo Tribunal Federal. O motivo é que, enquanto as atenções no país estão voltadas ao combate à pandemia do Covid 19, o aborto voltou a ser pauta do STF. Foi incluído no Plenário Virtual do dia 24 de Abril, de 2020, o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 5581 que visa descriminalizar o aborto para grávidas com zika vírus. Segundo o site Acidigital, os 11 ministros terão até o dia 30 deste mês para incluir o voto por escrito nessa ação em que a ministra Cármen Lúcia é a relatora. Para defender a vida desde a concepção, diversos setores da sociedade já se manifestaram contra o ativismo judicial do STF que gera insegurança jurídica. No dia 16, foi lançada uma petição pública aos ministros do Supremo para que o aborto seja retirado de pauta. Em menos de 24 horas, mais de 35 mil pessoas haviam assinado a petição virtual pedindo respeito à dignidade da vida dos nascituros. “É uma usurpação de poderes, tendo em vista que o STF não possui competência para julgar e processar essa matéria. Esse julgamento é uma ofensa à Constituição Federal do Brasil, que em seu Artigo V garante a inviolabilidade do direito à vida”, destacou o jurista José Miranda de Siqueira, presidente da Associação Nacional Da Cidadania Pela Vida - Adira e professor universitário de Biodireito. Já a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, porta-voz da Igreja Católica na sociedade brasileira, escreveu uma nota com o título “Em defesa da vida: É tempo de cuidar”. O documento, em sintonia com segmentos, instituições, homens e mulheres de boa vontade, convoca todos a defenderem a vida, contra o aborto, e se dirige publicamente, como o faz em carta pessoal, aos ministros do Supremo Tribunal Federal, para que eles defendam o dom inviolável da vida. O julgamento tinha sido adiado em maio do ano passado, após pressão de diversos movimentos pró-vida. A votação está prevista para acontecer de forma virtual. Para ver a carta, na íntegra, publicada pela CNBB, clique aqui.
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