MAUÁ - Prefeito é cassado, mas continua no cargo e diz que vai reverter

O prefeito de Mauá da Serra, Hermes Wicthoff, destacou, nesta terça-feira (22 de junho), que a ação movida contra ele e sua vice, Tânia Cristina de Macedo, em razão de suposto abuso de poder político, apesar de ter sido julgada procedente pela 76ª Zona Eleitoral de Marilândia do Sul, não é definitiva. Ainda cabe recurso e alteração do resultado pelo Tribunal Regional Eleitoral, ou até mesmo pelo Tribunal Superior Eleitoral. A nota foi publicada, porque nesta terça-feira (22 de junho, de 2021), o juiz da 76ª Zona Eleitoral de Marilândia do Sul, sentenciou, favoravelmente, em processo eleitoral movido por Givanildo Lopes e Fabio Caetano Alvez, a decisão que promove a cassação de mandato, ou dos diplomas e arbitra multa ao prefeito eleito e sua vice. A alegação é de que houve contratações em período pré-eleitoral, e, sob a ótica do Juiz, isso não é permitido por lei. “Estou, absolutamente, tranquilo. Primeiro, porque entendo que a contratação para a frente de trabalho era permitida neste período; segundo, esta sentença não é definitiva e vamos recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral, onde vamos obter reversão da decisão. Ressaltamos que ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral”, declarou Hermes Wicthoff. Vale ressaltar, que o prefeito continua no cargo, até que o processo seja julgado em Curitiba e até mesmo em Brasília. “Fica registrado aqui meu compromisso com a democracia e com a população de Mauá da Serra, com a certeza de minha lisura no exercício do cargo de prefeito, cujo trabalho me levou à reeleição. Razão pela qual, certamente, a decisão será totalmente modificada pelos tribunais. Reafirmo aos amigos e eleitores, fiquem tranquilos, a decisão será revertida pelo Tribunal, pois não é justa e vocês que me conhecem sabem ”, finaliza o prefeito.