Os empresários protocolaram documento na Prefeitura e no Ministério Público alegando que as medidas não se justificam e que Rosário já vivenciou momentos mais críticos
No município de Rosário do Ivaí, o prefeito Ilton Shiguemi Kuroda, editou um novo decreto, de enfrentamento a Covid-19, e gerou polêmica entre os comerciantes da cidade. O chefe do poder executivo alega que está seguindo recomendação da AMUVI - Associação de Municípios do Vale do Ivaí, e mesmo a cidade não estando num momento mais confortável, em relação a pandemia, determinou um Lockdown total nos sábados, domingos e feriados, até o dia 15 de junho, de 2021, fechando todas as atividades, até as essenciais e também proibindo a venda de bebidas alcoólicas durante o referido Lockdwon e, em qualquer dia da semana. Leia trecho do documento: "Permanece determinado toque de recolher durante a vigência deste Decreto, das 20h00 até às 05h00 do dia seguinte, para confinamento domiciliar obrigatório. No horário, fica vedado o funcionamento de quaisquer atividades, salvo urgências e emergências, serviços funerários, coleta de lixo e farmácia de plantão na modalidade delivery. No período compreendido entre 28/05/2021 à 14/06/2021 fica proibida a venda e consumo de bebidas alcoólicas em quaisquer estabelecimentos (clique aqui - decreto na íntegra)". Indignados com a decisão do executivo e também com a falta de diálogo, não aceitando se quer receber representantes do comércio, os comerciantes organizaram um documento, assinado por 45 empresários. Ele foi protocolado na prefeitura e também no MP- Ministério Público. "Os Comerciantes vem por meio deste, solicitar que vossa excelência
marque uma audiência pública ou que, ao menos atenda alguns representantes do
comércio local, para que juntos possamos dirimir por sobre o novo decreto N°
082/2021.
Existem fatos de destoam da nossa realidade, principalmente o suposto aumento
significativo dos casos positivados em nosso município. Foi dito que, no dia anterior, nas palavras do secretário de saúde, 07 novos casos haviam sido confirmados, com a possibilidade
de subir ao patamar de dez casos, pois que vejamos:
Já esteve o município com mais de 50 casos ativos; e mesmo assim não se fez
necessário medidas tão agravadas abusivas", diz trecho do documento protocolado na prefeitura pelos comerciantes (clique aqui - ofício dos empresário). Eles citam leis federais e até o decreto estadual, que não reza medidas dão drásticas, inclusive, no final de semana próximo passado, o governador flexibilizou o toque de recolher, para bares, restaurantes e lanchonetes. "Vejamos que mesmo no pior momento, houve de pronto o questionamento por sobre
quais seriam as atividades essências e nos decretos ficaram claros que, de forma nenhuma, houve o tal fechamento total.
E por consequência, agora, na última semana, um decreto do governo de Estado, foi editado, ampliando os horários de funcionamento de várias atividades, inclusive não essências, ou seja, nem no plano Estadual estamos assim tão abalados", argumentam os donos de comércio. Na manhã, deste dia 02 de junho, os comerciantes foram a prefeitura, mas alegam que um funcionário, de nome Sidnei, se quer aceitou recebê-los, alegando que no decreto, em questão, o atendimento em órgãos públicos, está proibido. Mais tarde, foram atendidos pelo vice-prefeito e outro servidor. Uma denúncia, que chegou a reportagem, é que o prefeito está há alguns dias, somente em sua fazenda, despachando de lá e, inclusive, com maquinários da prefeitura neste local, que é propriedade particular, enquanto o seu decreto pode resultar na falência do comércio, que já está em crise severa. O prefeito não falou com a nossa reportagem, a qual ligou diretamente no seu celular. A ligação não foi atendida par que ele pudesse exercer seu direito de resposta. Assessores negaram a informação sobre o prefeito em sua fazenda. Por telefone, entrevistamos o vereador "Nathan da Farmácia". Ele disse que tem tentado intermediar uma conversação entre o prefeito e o comércio e que, as experiências, até agora vividas, desde o início da pandemia, indicam que o comércio não tem sido o responsável pelo aumento de casos. Também endossou o argumento dos empresários, afirmando que Rosário do Ivaí, no dia 02 de junho, de 2021, amanheceu com apenas 4 casos ativos da doença, portanto, o decreto do prefeitura e desproporcional. "Não sou contra editar decretos com medidas de enfrentamento, mas acho que temos outros caminhos para que as pessoas continuem trabalhando e promovendo os devidos cuidados", afirmou ele. No link de vídeo, ouça entrevista com o vereador.
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