A ocorrência registrada na noite deste sábado(18 de setembro), por volta das 23 horas, no km 201 da BR 376, (defronte a Unidade Operacional da PRF), policiais rodoviários federais deram ordem de parada a um veículo GM/Montana conduzida por um homem, de 40 anos, e tendo como passageira, uma senhora, de 41 anos.
Iniciado a fiscalização, os policiais perceberam certo nervosismo da senhora e após algumas perguntas, o casal divergiu sobre dados da viagem. Houve a intensificação da ação fiscalizatória e os policiais descobriram várias cápsulas e invólucros de medicamentos anabolizantes dentro da tampa traseira da caminhonete.
Ao todo foram apreendidos: 101 ampolas de 1ml de durateston [101 ml]; 14 ampolas de 10ml de durateston [140 ml]; 60 ampolas de 1ml de testosterona [60 ml]; 5 ampolas de 5ml de decanoato de nandrolona [25ml]; e 26 ampolas de substâncias diversas, totalizando 206 ampolas; 7 frascos com 100 comprimidos cada de metandrostenolona (dianabol); 1 frasco com 100 comprimidos de stanozolol, totalizando 800 comprimidos.
Após verificação, constatou-se que tais medicamentos não possuía o devido registro sanitário na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os anabolizantes, também conhecidos por esteroides anabólicos androgênicos, são substâncias derivadas da testosterona, comumente indicados para tratamentos do câncer de mama, porém, como também estimulam a produção de novas fibras musculares, promovendo o ganho de massa muscular, costumam ser utilizados por praticantes de atividades físicas com o objetivo de aumentar a massa muscular ou para fins estéticos.
Tais medicamentos são proibidos pela Anvisa, pois uso indevido de anabolizantes pode trazer consequências para a saúde, como alterações cardíacas e aumento do risco de doenças crônicas.
Após questionamento, o casal relatou aos PRFs que adquiriu os medicamentos em Salto Del Guairá, no Paraguai e que pretendiam comercializá-los na região de Bauru, interior do estado de São Paulo.
Eles foram presos em flagrante e encaminhados à Delegacia da Polícia Federal em Maringá. Em tese, eles responderão por transporte de medicamentos proibidos com penas que varia de 10 a 15 anos de reclusão.
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