07/09/2021

POLÍTICA - Bolsonaro Alexandre Moraes em São Paulo e diz que 'o povo acordou'

    Em discurso, na manifestação de 7 de setembro, nesta terça-feira, na avenida Paulista, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro, que já havia discursado em Brasília,  subiu o tom e voltou a criticar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e Luís Barroso, que também presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). "Não vamos mais admitir pessoas como Alexandre de Moraes continuem a açoitar a nossa democracia e desrespeitar a nossa Constitução. Ele teve toda as oportunidades para agir com respeito para todos nós, mas não agiu dessa maneira como continua não agindo", disse. "Ou o ministro se enquadra ou ele pede para sair", completou o presidente. Ele chegou a chamar Alexandre de Moraes de canalha e disse que não cumprirá mais ordens suas, ao relembrar das prisões decretadas pelo juiz no âmbito do inquérito das fake news, que apura ameaças contra a Corte. "Tenho apoio de vocês. Enquanto vocês estiverem ao meu lado estarei sendo o porta-voz de vocês. Não existe satisfação maior do que estar no meio de vocês. Podem ter certeza, onde vocês estiverem eu estarei. Cumprimento patriotas que estão em todos os lugares desse Brasil hoje se manifestando por liberdade. O povo acordou", discursou o mandatário. Críticas ao sistema eleitoral - Ele também relembrou o debate sobre o voto impresso e a segurança das urnas eletrônicas, no qual foi derrotado em votação do próprio Congresso Nacional. Bolsonaro, porém, culpou indiretamente o ministro Barroso como o responsável pela derrota de uma das principais bandeiras "Nós acreditamos e queremos a democracia. A alma da democracia é o voto. Não podemos admitir um sistema eleitoral que não oferece qualquer segurança nas eleições. Não é uma pessoa do TSE que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável. Não podemos admitir um ministro do TSE usando a sua caneta para desmonetizar páginas que critica esse sistema de votação. Nós queremos umas eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública desses votos." "Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Hoje temos uma fotografia para mostrar ao Brasil e ao mundo, não de quem está nesse carro de som, mas para mostrar que as cores da bandeira são verde e amarela. Cada vez mais nós somos conservadores, cada vez mais respeitamos a lei e a nossa Constituição." Outro ponto comum de seu discurso que Bolsonaro repetiu foi o das críticas aos governadores e prefeitos por decretar medidas de quarentena contra a pandemia do novo coronavírus. Estas ações, argumentou o presidente, foram "piores que o vírus". Bolsonaro ainda saudou os milhares de manifestantes presentes na Paulista." O que incomoda alguns em Brasília é que nós realmente começamos a mudar o Brasil. Nós colocaremos o Brasil no lugar que ele merece. Temos uma pátria que ninguém tem", afirmou. "O apoio de vocês é primordial, é indispensável para seguir adiante." O presidente afirmou ainda que não vai deixar a presidência. "Só Deus me tira de lá. Preso, morto ou com vitória [nas eleições]. Digo aos canalhas que eu nunca serei preso. A minha vida pertence a Deus, mas a vitória é de todos."   (Por  R7) 

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