Alguns canais de comunicação, do Paraná e Brasil, destacaram o fato polêmico ocorrido em Curitiba. A rede de TV, Ric Mais, por exemplo, divulgou que Militantes ligados a partidos de esquerda, como o Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Comunista Brasileiro (PCB), ocuparam uma igreja católica de Curitiba (PR), no último final de semana. A ação aconteceu no sábado (5 de fevereiro, de 2022), em um ato contra o racismo que descambou para invasão da igreja do Rosário de São Benedito, no centro histórico da capital paranaense. Um dos líderes do protesto foi o vereador de Curitiba Renato Freitas (PT). Ele, que em outras ocasiões foi preso por perturbação ao sossego e já foi flagrado pixando uma propriedade privada, aparece em várias imagens durante o ato. Vídeos em redes sociais mostram alguns manifestantes convocando os outros para invadirem o local. Depois, aparecem discutindo com uma idosa, frequentadora da igreja. O grupo portava bandeiras de partidos de esquerda, como PCB, e gritava palavras de ordem, impedindo os fiéis de professarem sua fé, durante uma missa. Freitas defendeu a ação nas redes sociais: “Só entramos porque quem estava lá dentro se incomodou com a manifestação, enquanto que, se seguissem os princípios cristãos, somariam-se a manifestação”, afirmou em uma resposta a um seguidor no Instagram. Em nota, a Arquidiocese de Curitiba apontou que houve “agressividades e ofensas” nas ações. O PT, também divulgou uma nota, em 07 de fevereiro, com a seguinte redação: "No dia 05 de fevereiro de 2022, aconteceu em Curitiba uma manifestação convocada por Movimentos Sociais, para repudiar o brutal assassinato de Moïse Kabagambe, ocorrido em 24 de janeiro no município do Rio de Janeiro. Moïse era um jovem congolês, refugiado no Brasil, país no qual, junto de sua família, buscou amparo e melhores condições de vida. O jovem foi espancado até a morte por reivindicar salário que estava em atraso. Foi vítima de racismo, xenofobia e aporofobia, por algozes que continuam a reproduzir a ideologia escravagista. No último sábado, aconteceram em diversas cidades do país, e até mesmo de outros países, manifestações para cobrar justiça e denunciar o racismo estrutural que lamentavelmente faz parte de nossa sociedade. Em relação ao ato público que ocorreu em Curitiba, a Comissão Executiva Estadual do PT do Paraná lamenta o episódio e esclarece que não participou nem da organização nem da decisão de adentrar o templo religioso. Há, por parte da imprensa tendenciosa, a manipulação de fatos para prejudicar o Partido dos Trabalhadores, pois os vídeos evidenciam que no momento em que os manifestantes estiveram no interior da paróquia, a missa já havia terminado e o templo estava vazio. Aproveitamos para reafirmar nosso compromisso com o direito à vida e contra toda e qualquer forma de discriminação. Defendemos a liberdade de expressão, nos solidarizamos com a família de Moïse e repudiamos o racismo e a xenofobia que devem ser extirpados de nossa sociedade, com uma luta diária e permanente, que deve contar com o afinco de todos e todas. O PT é defensor histórico da liberdade religiosa, aliás, entre outras frentes de luta, o PT nasceu dentro das comunidades eclesiais de base e das lutas pastorais, que é um partido plural e que reconhece na CNBB uma importante aliada no combate ao discurso de ódio e de intolerância que estão impregnados em nossa sociedade", diz a nota assinada pela Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores do Paraná, Arilson Chiorato, presidente estadual e Angelo Vanhoni,presidente do PT Curitiba.
07/02/2022
2 comentários:
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O que esperar desse maldito partido.
ResponderExcluirBando desocupados!!! Joga uma carteira de trabalho aí no meio,não fica um!!!
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