30/11/2022

Equipes interligam frentes de trabalho e removem mais uma carreta da BR-376

    As equipes que atuam na ocorrência de deslizamento na BR-376, no Litoral do Paraná, conseguiram interligar as duas frentes de trabalho nesta quarta-feira (30), unificando as operações de socorro, limpeza e busca de vítimas. O novo relatório com as atividades desenvolvidas ao longo do dia, enviado às 17h pelo gabinete de crise instituído para acompanhar a situação, também informa que uma segunda carreta foi removida do local. No total, foram retirados três veículos leves e dois pesados, com outros quatro veículos pesados visíveis ainda não removidos. Até o momento, 54 bombeiros trabalham há várias horas ininterruptamente para avançar nos resgates. O deslizamento aconteceu na noite de segunda-feira (28) no km 669 da BR-376, que liga o Paraná a Santa Catarina. Grande quantidade de terra, vegetação e detritos deslizaram sobre as pistas da rodovia, após um forte acúmulo de chuvas na região. Ainda não há, até o momento, exatidão na quantidade de veículos que estão soterrados e nem a confirmação oficial do total de vítimas no local. Informações preliminares repassadas em coletiva de imprensa na manhã desta quarta estima que seis carretas e 10 carros de passeio estariam no local, e 30 pessoas podem estar sob os escombros. O número de pessoas retiradas do local permanece o mesmo desde terça-feira (29). Seis pessoas foram resgatadas com vida e duas, infelizmente, em óbito. As equipes fizeram a busca de pessoas com câmeras térmicas, que podem detectar sinais de vida, mas os equipamentos não identificaram sobreviventes. Também está sendo feito o levantamento de informações de eventuais vítimas por meio da identificação das placas dos veículos e proprietários. A rodovia está interditada nos dois sentidos e não há previsão para liberação do tráfego. As equipes também está fazendo a drenagem de pontos de permanência de água ao longo da rodovia e no topo da parte que desmoronou. No período da tarde, houve risco de novo desabamento no local. Pontos de ruptura, por onde começaram a verter grande quantidade de água, foram percebidos. Isto ocorre pela intensificação das chuvas que já eram constantes. O risco de novos desmoronamentos cresceu.

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