Em um ato público realizado na Praça Manoel Teodoro da Rocha, a comunidade de Ivaiporã uniu-se em apoio à campanha Justiça Pela Paz em Casa. Esta campanha, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em colaboração com os tribunais de Justiça estaduais, tem como objetivo fortalecer a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) e dedicar esforços para agilizar a tramitação dos casos de violência de gênero. No âmbito do Paraná, a iniciativa é coordenada pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR). Na cidade de Ivaiporã, o evento foi organizado pelo Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), que é composto por diversos órgãos e setores da sociedade, incluindo a Secretaria Municipal de Assistência Social – representada pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) –, além dos Conselhos da Comunidade, Juventude, Políticas Públicas sobre Drogas, Direitos da Criança e do Adolescente, Assistência Social, Idoso, Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Científica. O presidente do Conseg, Jair Buratom, destacou a importância de combater a violência doméstica, ressaltando a necessidade de ação conjunta para criar um ambiente seguro e protegido. SITUAÇÕES COMPLEXAS - O delegado da Polícia Civil, Erlon Silva, compartilhou a visão de que a violência doméstica muitas vezes surge no contexto de situações familiares complexas, como separações e questões de guarda e divisão de bens. “Estas situações favorecem o ciclo de violência. Por isso, temos que estimular cada vez mais a formalização dos casos para dar o encaminhamento necessário e não deixar à parte o aspecto preventivo – como este ato público”, sugeriu Erlon Silva. Em seguida, a vereadora Gertrudes Bernardy salientou a triste realidade de relatos frequentes de violência física e psicológica contra as mulheres. “A Câmara de Vereadores está empenhada em criar leis de proteção à mulher – incluindo implantação da Procuradoria da Mulher no Legislativo”. Silvana Pessutti, que é secretária municipal de Assistência Social, abordou a dificuldade que algumas mulheres enfrentam para ingressar no mercado de trabalho, enfatizando que a violência doméstica é um desafio crucial a ser enfrentado. A juíza de Direito, Adriana Marques dos Santos, parabenizou o ato público e destacou fatores subjacentes que alimentam a violência doméstica, como alcoolismo e drogadição. Por isso, enfatizou a necessidade de esforços coletivos para romper o ciclo de violência. Em nome do Conselho da Comunidade, o advogado Tiago Cobianchi Ribeiro realçou a importância de estimular as mulheres para denunciar casos de violência, seja física ou psicológica.
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