José Laurindo de Souza, ex-morador de Borrazópolis, está tentando encontrar sua mãe biológica, após descobrir que foi adotado. Ele compartilhou uma nota detalhando sua história, a qual segue na íntegra: "Meu nome é José Laurindo de Souza, e nasci no mês de setembro de 1957, na cidade de Borrazópolis, especificamente no Bairro Campo da Aviação. No entanto, fui oficialmente registrado no mês de novembro do mesmo ano. Durante minha infância, era conhecido por meu apelido, "Zezinho". Sou filho de Raimundo e da senhora Maria, que também era conhecida como "Maria Pernambuco" ou "Benzedeira", ambos nascidos no Estado de Pernambuco. Eles se mudaram para Borrazópolis por volta do ano de 1955 e estabeleceram-se no Bairro Campo da Aviação. Entre os anos de 1961 e 1962, nossa família se mudou para o Bairro Santa Terezinha, mais especificamente para uma propriedade de cerca de 20 alqueires, que era administrada por um senhor conhecido como "Zé Lagoano". Permanecemos lá por aproximadamente dois ou três anos. Posteriormente, entre 1963 e 1964, nos mudamos para o sítio de Paulo Sato. Durante minha educação primária, frequentei a Escola Dois Irmãos, onde a professora responsável pelo meu ensino era a senhora Jandira. Em 1976, enquanto ainda residíamos no sítio de Paulo Sato, meu pai veio a falecer devido a um derrame cerebral. Dois anos depois, em 1978, vim para São Paulo, acompanhado por minha mãe. No entanto, em 1982, ela também veio a falecer, vítima de um infarto. Quero enfatizar que fui criado e amado pelos meus pais adotivos, e não tenho nada a reclamar sobre minha infância. No entanto, recentemente, tomei conhecimento de uma parte da minha história que até então desconhecia: fui adotado ainda recém-nascido por Raimundo e dona Maria. As informações que tenho indicam que minha mãe biológica era conhecida como "Nina". Ela era baixinha, de cabelos longos, e sua aparência lembrava a de uma indígena. Havia também um rapaz que estava com ela naquela época (não tenho certeza se era meu pai biológico ou apenas um namorado), que era conhecido como "Baianão" e que costumava se deslocar a cavalo. Além disso, ouvi relatos de que ela tentava me visitar sempre que possível, mas minha mãe adotiva a proibia, possivelmente por medo de perdê-la novamente. Acredito que eu tinha entre 1 e 3 anos de idade na época dos acontecimentos, e infelizmente não tenho nenhuma lembrança dela. Parece que ela vivia em algum lugar entre o Campo da Aviação e o Patinho. Se alguém tiver alguma informação sobre minha mãe biológica, ficaria imensamente grato em receber qualquer detalhe que possa me ajudar a reunir mais informações sobre minha história e talvez, eventualmente, encontrar minha mãe biológica", diz a nota, que foi enviada a nossa reportagem pela professora Francieli Aparecida Custódio, do Museu Virtual de Borrazópolis.
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