20/05/2024

Procon de Apucarana alerta sobre limitação na compra de arroz e Golpe

Segundo José Carlos Balan, do Procon, Apucarana, comércios podem limitar a quantidade de arroz somente de forma excepcional. Sobre o "Golpe da Serasa", alertou consumidores     
José Carlos Balan, que comanda o Procon de Apucarana, aproveitou o espaço concedido pela Rádio Nova Era e Blog  do Berimbau,  para abordar dois temas importantes para os consumidores de Apucarana e região. Balan falou sobre a recente limitação na quantidade de pacotes de arroz que os consumidores podem comprar nos supermercados e alertou sobre um novo golpe que está circulando nas redes sociais. Sobre a limitação na compra de arroz, Balan explicou que, embora o Código de Defesa do Consumidor geralmente não permita a limitação da quantidade de produtos que um cliente pode comprar, a situação atual é excepcional. Devido às enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil, houve uma perda significativa nas plantações, levando o governo federal a decidir pela importação de arroz para suprir o mercado. Enquanto esse arroz importado não chega, é necessário regular o estoque existente. Em uma reunião da Coordenação Nacional dos Procons, incluindo o Paraná, ficou decidido que é permitido aos supermercados limitar a quantidade de pacotes de arroz por cliente. A medida visa garantir que o produto não falte para outros consumidores. Supermercados estão autorizados a impor limites como três ou cinco pacotes por pessoa. "Essa é uma decisão temporária para que não falte arroz para todos", ressaltou Balan.  GOLPE -  Além disso, Balan alertou sobre um golpe que está circulando nas redes sociais, que afirma que os consumidores têm direito a receber dinheiro do Serasa. Ele esclareceu que essa informação é falsa e que os golpistas estão utilizando inteligência artificial para criar anúncios enganosos. Exemplos incluem o uso indevido de figuras públicas como Fátima Bernardes da Globo para dar credibilidade ao golpe. Os consumidores são induzidos a fornecer informações pessoais e, eventualmente, a fazer um pagamento via Pix para supostos tributos, com a promessa de liberação do dinheiro. Balan enfatizou que isso é uma fraude e pediu aos consumidores que não acreditem em promessas milagrosas e sejam cautelosos com as informações que compartilham online. 

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