Polêmica na eleição de Maduro, que foi reeleito na Venezuela

MAIS DETALHES - No dia 28 de julho de 2024, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarou Nicolás Maduro vencedor das eleições presidenciais com 51,21% dos votos, contra 44,2% do opositor Edmundo González Urrutia. Já a oposição aponta que houve fraude e que o resultado correto é a vitória do opositor.  A apuração oficial revelou que Maduro obteve mais de 5 milhões de votos, enquanto González recebeu 4,4 milhões. O anúncio dos resultados foi adiado por seis horas, o que gerou questionamentos sobre a transparência do processo. Maduro se dirigiu aos seus apoiantes em Caracas, prometendo defender a democracia e o povo venezuelano. Em contraste, a líder da oposição, María Corina Machado, alegou que González venceu com 70% dos votos e deveria ser considerado o verdadeiro presidente. A reeleição de Maduro foi celebrada por países como Cuba, Bolívia e China. Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba, chamou a vitória de "histórica", e Luís Arce, presidente da Bolívia, elogiou a coincidência com o 70º aniversário de Hugo Chávez. A China parabenizou Maduro e expressou disposição para fortalecer a parceria estratégica com a Venezuela. No entanto, representantes dos EUA, União Europeia, Chile, Peru e Costa Rica expressaram sérias preocupações sobre a legitimidade da eleição. Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, destacou a necessidade de uma apuração transparente e detalhada dos votos. Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, pediu total transparência no processo. Leopoldo López, opositor exilado, e outros críticos denunciaram o que consideram uma "fraude insustentável". A situação continua a ser monitorada de perto pela comunidade internacional, que exige maior clareza e verificação das eleições.