Segundo a delegada Kethilin Iurino, o homem abordava as vítimas pelas redes sociais e cometia crimes virtuais. Ele ainda é acusado de um estupro real no exterior
A Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Polícia de São João do Ivaí, concluiu um inquérito policial que apurava a prática de crimes sexuais como estupro virtual, sexo mediante fraude entre outros em face de uma vítima, que é de São João, com resultado positivo acerca da Autoria Delitiva. Após diversas medidas de investigação em cooperação com outras Delegacias do Estado e de fora do Estado, o autor foi identificado e localizado na Alemanha, tratando-se de um brasileiro. Ele foi preso recentemente na Alemanha por um estupro real em face de uma criança. Clique aqui para conferir uma das publicações feitas na Alemanha. "Concluímos o inquérito sugerindo que a investigação prossiga na Justiça Federal em razão da identificação de diversos crimes e diversas vítimas e da transnacionalidade da conduta e demais requisitos de atribuição de competência da justiça federal", informou a Delegada Kethilin Iurino. O Autor agia da seguinte forma: abordava as vítimas por meio de conversas pelas redes sociais, notadamente Instagram, e mediante uma pesquisa das redes sociais do alvos, ele fingia conhecer suas famílias. Então solicitava vídeos sensuais, fazia videochamadas gravadas, sem a sua exposição, somente a das vítimas e passava a ameaçar a divulgação, caso as pessoas não cumprissem algumas tarefas para ele. Dentre essas tarefas, obrigava seu alvos a entrar em contato com outros perfis de meninas escolhidas pelo autor e apresentem a mesma versão utilizada anteriormente, sob o pretexto de ganhar um valor pecuniário, bem como outras tarefas variadas, tais como enviar roupas íntimas pelo correio, ler um livro para o autor, enviar mais fotos e vídeos íntimos, gravar cenas de sexo com outra pessoa, etc. A Polícia alerta que é possível evitar alguns desses golpes com cuidados mínimos, como a criação de perfis privados, o cuidado em aceitar apenas pessoas conhecidas nas redes sociais, não confiar e não iniciar conversa com estranhos, notadamente não enviar vídeos e fotos e não atender videochamadas de pessoas estranhas. "Fica o alerta de que a Polícia está sempre disponível para as devidas orientações, e caso haja desconfiança de algum comportamento suspeito, procure ajuda. Reforçamos que as vítimas de fatos semelhantes não precisam sentir vergonha, pois são autores, que são criminosos. Além do mais, a identidade das vítima e seus dados são protegidos por sigilo", finalizou a delegada.
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