A partir da Operação Cercados, do Ministério Público do Paraná, foi preso preventivamente nesta quarta-feira, 28 de maio, o prefeito de Mato Rico, no Centro-Sul do estado. A operação apura possíveis crimes de desvios de recursos públicos e fraudes em licitações e contratos envolvendo uma cooperativa local. Além da prisão, o prefeito e mais sete investigados (seis servidores públicos municipais e o ex-presidente da cooperativa) tiveram bens bloqueados no montante de R$ 1.881.738,25, com o objetivo de garantir o ressarcimento dos possíveis prejuízos que teriam sido causados pelo grupo. O pedido de prisão foi realizado pelo Núcleo Criminal da Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos (Subjur) do MPPR e autorizado pelo Tribunal de Justiça, a partir do oferecimento de seis denúncias criminais contra o prefeito e os demais investigados. No âmbito civil, o Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e a 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga propuseram sete ações contra o prefeito, seis agentes públicos, a cooperativa e seu ex-presidente. Cinco das ações apontam a possível prática de ato de improbidade administrativa, e duas pedem a condenação por atos de corrupção empresarial. As investigações foram realizadas conjuntamente pelo Gepatria e pela Subjur, com apoio da 2ª Promotoria de Justiça de Pitanga e do Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O prefeito e os denunciados negam crimes, afirmando que vão provar inocência.
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