08/02/2024

Mais uma operação da PF investiga pessoas ligadas ao ex-presidente

Pelas redes sociais, "Bolsonaristas" criticaram mais uma operação que mira pessoas ligadas ao ex-presidente e o próprio ex-presidente. Nesta quinta-feira (8), a Polícia Federal deflagrou a Operação Tempus Veritatis, com o objetivo de desmantelar uma suposta organização criminosa envolvida em uma tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Entre os alvos da operação estão militares, ex-ministros do governo anterior e aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, como os generais Augusto Heleno e Walter Souza Braga Netto, o ex-ministro Anderson Torres e o presidente nacional do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, entre outros. A investigação da PF aponta que o grupo investigado tinha como objetivo obter vantagens políticas mantendo Bolsonaro no poder, dividindo-se em núcleos para disseminar a narrativa de fraude nas eleições presidenciais de 2022, buscando justificar uma intervenção militar. Além disso, o grupo praticou atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, com a participação de militares especializados em ambientes politicamente sensíveis. Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares, incluindo proibição de contato entre os investigados, entrega de passaportes e suspensão de funções públicas. A ação da PF ocorreu em diversos estados, contando com o apoio do Exército Brasileiro em alguns mandados. As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Os crimes investigados incluem organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi ordenado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes a entregar o passaporte em 24 horas, e também foi proibido de fazer contato com os investigados na operação. A defesa de Bolsonaro confirmou a ordem, e ele se encontra na casa de veraneio que possui em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Entre os alvos das buscas estão aliados civis e militares do ex-presidente, incluindo figuras proeminentes como o General Braga Netto, o General Augusto Heleno e Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça.

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