DESTAQUE TRIBUNA NEWS- Prefeito reduz próprio salário em Lidianópolis

Salário do prefeito passou de R$ 9 mil para R$ 7 mil

Em função da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ocorrida do ano passado para cá e da situação financeira caótica em que se encontra a Prefeitura, o prefeito de Lidianópolis, Marcos Eusébio Dias Sobreira (PMDB), tomou algumas medidas que ele considera enérgicas, porém necessárias, para garantir o funcionamento da máquina administrativa. Entre elas, a diminuição do quadro de pessoal, de uso de veículos e máquinas e até a redução de salários tanto dele como do vice-prefeito e de secretários. Segundo Marcos Sobreira, seus subsídios foram reduzidos em 20%, caindo aproximadamente de R$ 9 mil para R$ 7 mil. O do vice-prefeito foi cortado em 10%, ou seja, de R$ 2,5 mil para R$ 2,3 mil. E os salários dos secretários foram reduzidos também em 10%, de R$ 1,6 mil para R$ 1,5 mil em média. Esses cortes foram feitos com aval da Câmara de Vereadores, através de um projeto de lei específico encaminhado ao legislativo em março deste ano. Além disso, a administração municipal cortou todas as horas extras e gratificações do quadro geral do funcionalismo. As medidas incluíram ainda a demissão de servidores contratados em cargos comissionados. No entanto, de doze que deixaram o quadro de pessoal desde o início do ano, onze foram por demissão voluntária e apenas um foi exonerado pelo Poder Executivo. O prefeito observa que, com esses cortes de salários, de horas extras, gratificações e demissões, a folha salarial do funcionalismo foi reduzida de R$ 230 mil (incluindo encargos) para R$ 210 mil, ou seja, R$ 20 mil a menos. “Se eu não tomasse medidas urgentes, não conseguiria manter em dia os salários dos servidores, a máquina administrativa em funcionamento e nem garantir serviços essenciais à população, diz Marcos Sobreira. “Parece pouco o que adotamos, mas já deu para aliviar a situação”, comenta.