Richa lidera na capital; Osmar, no interior -

O levantamento do Datafolha, encomendado pela RPC, mostra que Beto Richa (PSDB) é o preferido do eleitorado curitibano. Computados apenas os votos na capital, o tucano tem 65% das intenções de voto. Já o candidato Osmar Dias (PDT) aparece com 22%. Paulo Salamuni, candidato do Partido Verde (PV), e Amadeu Felipe, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tiveram 1%, cada. A pesquisa também mostra a satisfação do eleitorado no interior do Paraná. Neste cenário, a liderança se inverte. Osmar Dias tem 45% das intenções de voto, ante 35% de Beto Richa. Paulo Salamuni tem a mesma margem da capital. Avanilson Araújo (PSTU), Luiz Felipe Bergmann (PSOL), Robinson de Paula (PRTB) e Amadeu Felipe (PCB) não atingiram 1%. A pesquisa revelou que os votos branco ou nulo chegam a 3%, tanto no interior quanto em Curitiba. Os indecisos chegam a 16% do total dos entrevistados no interior. Em Curitiba, 9%. O Datafolha ouviu 1225 eleitores do estado, entre os dias 20 e 23 de julho. Computados os votos em todo o Estado, Beto Richa aparece com 43%, ante 38% de Osmar Dias (PDT). Como a margem de erro é de três pontos percentuais, o resultado foi considerado empate técnico.

POLÊMICA - Essa é uma imagem que faz parte do passado

Pessuti desabafa contra peemedebistas-

O governador Orlando Pessuti (PMDB) voltou a criticar colegas peemedebistas, durante este final de semana, ao visitar cidades do noroeste do Paraná. Entre as lamentações estava a falta de apoio para sua candidatura ao Estado. "Dentro da nossa bancada de deputados estaduais e federais tivermos pessoas que trabalharam intensamente para que nós não fossemos candidato." Entre os citados nominalmente, claro, estava o ex-governador Roberto Requião (PMDB). "Todos sabem também, infelizmente digo isso, que o nosso ex-governador também se dedicou intensamente para que nós não fossemos candidatos. Porque isso também contemplava alguns interesses dele em não ter certas concorrências", lamentou. Pessuti está apoiando a candidatura de Gleisi Hoffmann (PT) ao Senado, ante Requião

Produtor precisa retirar plantas vivas de soja e cumprir com o vazio sanitário

Após 30 dias de vigência do vazio sanitário, quando está proibido manter a presença de plantas vivas de soja no Paraná – a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) tem constatado plantas remanescentes (resteva). A Seab alerta aos produtores que essas plantas vivas de soja remanescentes da safra passada, podem ser hospedeiras do fungo da ferrugem asiática, os quais se mantêm vivos até a próxima safra, podendo causar prejuízos na lavoura. O vazio sanitário se prolonga até o dia 15 de setembro e a Seab pede ao produtor para que elimine totalmente os restos de cultura que ainda são encontrados em áreas rurais e urbanas. Em um mês foram feitas 86 notificações, referentes à incidência de plantas vivas de soja, correspondendo a uma área de 4.710 hectares, que resultaram em 47 autos de infração. Os autos de infração são processos que podem resultar em advertência ou multa ao produtor. O objetivo é evitar a incidência do fungo da ferrugem asiática, que se hospeda nas plantas de soja viva, onde permanece viável até a próxima safra.

Pessuti pede ação para diminuir número de presos em delegacia -

Na reunião Mãos Limpas, desta segunda-feira (26), o Governador Orlando Pessuti determinou que as secretarias de Justiça e de Segurança trabalhem junto com o Ministério Público para diminuir o número de presos que cumprem penas em delegacias. O governador também autorizou que o secretário da Justiça do Paraná, Moacir Favetti, busque recursos junto ao Governo Federal para construção de novas penitenciárias. “É preciso uma ação bastante forte para encontrar caminhos que diminuam o número excessivo de presos”, disse Pessuti. Apesar das ações feitas neste governo, não foi possível suprir a demanda do setor penitenciário. “Nós sabemos que construímos, ao logo de sete anos e sete meses, um número grande de penitenciárias e centros de socioeducação, mas não foi suficiente para que nós pudéssemos abrigar dentro das penitenciárias aqueles presos que ainda permanecem em delegacias cumprindo pena”. Orlando Pessuti ressaltou que o número de pessoas presas demonstra que o trabalho da polícia está sendo bem feito. “Se temos um grande número de pessoas presas é porque a polícia está prendendo aqueles que se desviam da boa conduta e que praticam atos que são, realmente, passíveis de prisão e detenção”.