No Rio Grande do Sul, duas rodovias importantes foram as primeiras a serem fechadas, no Paraná a Polícia Rodoviária também registrou bloqueios
(ATUALIZADO ÀS 07:00) Caminhoneiros anunciaram ontem uma greve em todo Brasil. Duas rodovias importantes foram fechadas no Rio Grande do Sul até a manhã desta quinta-feira, 23 de abril de 2015. No Paraná, nas rodovias estaduais, a Polícia Rodoviária Estadual informou que a PR 092, km 027 em Itaperuçu, região de Curitiba, amanheceu com pista interditada; na região de Marialva, trecho que liga com Sarandi,, também houve o recomeço das interdições nesta manhã na Posto Amigão e Posto Galopeira, mas a promessa do movimento e ampliar o protesto em pelo menos 10 estados até o fim de semana. CAMINHONEIROS E GOVERNO - Sobre a reunião de quarta-feira, ela terminou sem acordo entre os caminhoneiros e governo em Brasília. A categoria buscavam a aprovação de uma tabela de frete mínimo, o que não ocorreu. Eles saíram da reunião dizendo que voltariam a fazer greve em todo o país. No dia 26 de março, outra reunião entre governo, caminhoneiros e embarcadores terminou sem acordo e naquela ocasião, o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, disse que o governo pedia prazo para analisar a proposta de tabelamento. Mas na reunião de ontem, no entanto, o governo rejeitou a criação do frete mínimo. Ao ouvirem a posição de Rodrigues e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, os caminhoneiros abandonaram a reunião, protestando e gritando: “O Brasil vai parar!”. Eles esperavam que o governo considerasse a autorização de uma tabela de fretes, uma vez que já havia afastado a possibilidade de reduzir o preço do óleo diesel, outra reivindicação dos caminhoneiros, exposta na paralisação de fevereiro. A tabela de frete mínimo, buscada pelos caminhoneiros, aumentaria em torno de 30% o valor do frete praticado hoje. Eles alegam que esse valor é necessário para cobrir os gastos com o transporte e protegê-los de oscilações do mercado que, segundo eles, costumam repassar a baixa lucratividade no preço do frete.
Vai vendo
ResponderExcluir