19/04/2016

ENTREVISTA - Gleisi criticou o impeachment na Câmara

A senadora Gleisi falou ao vivo ao radialista "Berimbau". Além de criticar a decisão da Câmara disse que nunca recebeu dinheiro do esquema da Petrobras
             OUÇA ENTREVISTA NO LINK DE VÍDEO: Gleisi Helena Hoffmann, senadora do PT, foi a entrevistada ao vivo, do Radialista Ronaldo Alves Senes, o "Berimbau". O bate papo aconteceu no programa Show da Manhã, apresentado pelo radialista Lúcio Correio, que vai ao ar das 07:30 às 10 horas da manhã. Gleisi começou a entrevista dizendo que "vai ter luta", uma referência a batalha que o PT pretende travar nas ruas e no Senado, junto aos parlamentares no sentido de deixar claro que a "pedalada" não foi um crime, e que esta prática foi adotada por outros presidentes, governadores, inclusive pelo Governador Beto Richa no Paraná. "Tem um jornal internacional que chegou a publicar que a votação na Câmara mais parecia um carnaval, do que uma votação séria que iria tirar um direito conquistado nas urnas. Ofereceram votos pela mãe, pelo pai, filho e até usando o nome de Deus em vão, mas não debatiam o crime, pois sabem que não houve o tal crime", desabafou a Senadora Gleisi. Ela disse ainda acreditar que o julgamento no Senado tem chances de ser justo e que ao final as injustiças serão corrigidas. PETROLÃO - Sobre a denúncia de que a campanha da Senadora teria recebido um milhão do esquema da Petrobras, Gleisi comentou sobre a decisão do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que enviou parecer na quinta-feira (14 de abril) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contestando o "indiciamento", pela Polícia Federal, da senadora, dentro das investigações da Operação Lava Jato. O indiciamento consiste numa conclusão do delegado de polícia acerca das suspeitas sobre um investigado e, em geral, precede a formulação de denúncia pelo Ministério Público, que pode ou não concordar com as conclusões da PF. Para Janot, porém, os inquéritos criminais que tramitam no STF envolvendo autoridades públicas não comportam tal ato. "Alia-se à irrelevância jurídica do indiciamento sua inutilidade para qualquer outro fim que não seja o de estigmatizar o investigado", diz o parecer. Hoffmann acionou o Supremo para derrubar o indiciamento e pedir ao ministro da Justiça, Eugênio Aragão, que comanda a PF, apuração dos motivos que levaram a Polícia Federal ao ato. Para Gleisi, a PF não tem competência para indiciá-la: "Eu acho que a pessoa pública tem que responder aos acusações que lhe são feitas, e eu o faço com tranquilidade, porque não devo, mas o que não pode se permitir, são abusos e injustiças, que é o que vem ocorrendo", finalizou Gleisi. Ouça a entrevista completa.

Um comentário:

  1. Agora q a batata ta assando ninguem roubou ninguem meteu a maozinha...vai la sergio moro coloka esse bando de malandros na cadeia mesmo...

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