Depois de muitas reclamações de aposentados que são vítimas de empresas que praticamento os obrigam fazer empréstimos consignados, o INSS quer coibir esta prática
O Ministério da Justiça e o INSS vão atuar juntos para tentar coibir um problema que tira o sono de muitos aposentados. O assédio de instituições financeiras oferecendo empréstimos consignados. Muitas vezes, as pessoas acabam de se aposentar e começa a ser incomodada. Ofertas e mais ofertas de empréstimo consignado e quase sempre por telefone. E são insistentes. O INSS tem o perfil de quem mais sofre esse assédio: aposentados que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.996), que representa 83% de todos que recebem a aposentadoria. O empréstimo consignado é uma das principais causas de superendividamento de idosos no país e, também, de reclamações no INSS. Em 2017, foram 63 mil. Em 2018, 76 mil. E apenas em janeiro e fevereiro de 2019, 11 mil. O que o INSS diz não saber, é como as informações sobre as aposentadorias chegam ao sistema financeiro, já que ninguém pode repassar detalhes pessoais de aposentados. O instituto quer descobrir onde está o problema, como estas informações estão vazando e está pensando em copiar o “não perturbe” das empresas de telefonia. Adotar um sistema que permita aos aposentados bloquear as ligações de instituições financeiras oferecendo o consignado. “O ‘não perturbe’ é o que todos os aposentados esperam. Vai ser a saída para o fim do assédio de muitas instituições financeiras para os nossos aposentados do INSS”, acredita presidente do INSS. (JN Globo)
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