06/02/2020

SAÚDE - TRANSPLANTE CÓRNEAS

Médico oftalmologista do Hospital da Providência, de Apucarana,  esclarece dúvidas sobre transplante de córneas
           O Hospital da Providência é habilitado pelo Ministério da Saúde para realização de transplante de córnea. De acordo com a Secretaria de Saúde do Paraná de janeiro a novembro de 2019 foram realizados 823 transplantes de córneas no Estado e visando esclarecer dúvidas sobre o procedimento cirúrgico, o médico oftalmologista Dr. Enio Suequiti Suganuma explica sobre tipos e necessidades da realização de transplantes. O transplante é necessário quando a córnea, parte transparente do olho é afetada por doenças que levem a baixa visão, como o ceratocone ou perda da transparência da córnea, como ceropatia bolhosa, opacidades e cicatrizes corneanas. De acordo com o Ministério da Saúde, a principal causa de transplantes de córnea no Brasil é o ceratocone. “A córnea que é arrendondada, adquire o formato cônico com a doença e com isso a pessoa vai perdendo a visão”, explica o médico. 3 tipos de transplantes de córneas -  De acordo com o oftalmologista, há três tipos de transplante de córneas, sendo eles o penetrante, quando todas as camadas da córnea (cinco) são transplantadas; o lamelar posterior (transplante endotelial), quando é retirada apenas a camada mais interna da córnea doente do receptor e substituída pela do doador apto. E lamelar anterior, quando as quatro camadas anteriores são transplantadas, preservando o endotélio do receptor, indicado para tratamento do ceratocone, opacidades e cicatrizes corneanas. Acompanhamento pós cirúrgico - Dr. Enio explica que o acompanhamento pós-cirúrgico é realizado mensalmente até completar seis meses e semestralmente até completar um ano da cirurgia. “A retirada de pontos inicia-se entre três a seis meses após o transplante”. Jéssica Daiane Rafael foi diagnosticada com ceratocone em ambos os olhos quando tinha 19 anos e após, tentou o uso de lentes rígidas, mas não houve adaptação no olho esquerdo e foi sugerido o transplante. “Fiquei na fila de espera por dois meses, tentei as lentes antes, pois tinha medo da cirurgia, mas o médico me mostrou um vídeo de como o procedimento era feito e após um dia da cirurgia no “Providência” já pude tirar o tampão, foi uma cirurgia avançada, onde o médico não retirou todas as camadas da córnea e minha visão foi limpando já nos primeiros dias, foi tudo muito tranquilo”, fala. Assessoria de Imprensa e Comunicação Hospital da Providência e Hospital Materno Infantil

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