20/08/2020

BRASÍLIA - Bolsonaro sinaliza prorrogar auxílio até dezembro

A ideia do presidente e fazer a prorrogação, mas com um valor menor que 600 reais  
         O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta quarta (19 de agosto, de 2020) que vai prorrogar o auxilio emergencial até o fim de 2020, mas vai reduzir o benefício. Ele disse que o valor de R$ 600 é muito. Em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o presidente sancionou medidas de ajuda a micro e pequenas empresas durante a pandemia. Um dos programas libera crédito de até R$ 50 mil para empresas via maquininha de cartão. O objetivo é facilitar o acesso ao dinheiro a empresas que faturaram de R$ 360 mil a R$ 300 milhões em 2019. São quase R$ 11 bilhões. E quem aderir terá seis meses para começar a pagar. Também foi sancionado o programa emergencial de suporte a empregos para empresas com faturamento anual de até R$ 50 milhões. É uma linha de crédito para empresas pagarem os salários de empregados durante a pandemia. O empréstimo pode ser pago em 36 meses, com carência de seis meses. A taxa de juros é de 3,75% ao ano. Bolsonaro sancionou ainda novo aporte de R$ 12 bilhões para o Pronampe, que oferece crédito para micro e pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano. O programa foi criado em abril. O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que, ao longo da pandemia, as medidas para aumentar o crédito foram aperfeiçoadas para chegar a todas as empresas. E voltou a falar sobre a lei do teto de gastos. Comparou a medida que limita as despesas públicas a uma casa. A equipe econômica prepara uma medida provisória para prorrogar o auxílio emergencial. O presidente Jair Bolsonaro tratou do tema, em um café da manhã, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Depois, também conversou com líderes do centrão, que almoçaram com ele no Planalto. Bolsonaro antecipou que o auxílio pode ser prorrogado até o fim de 2020, mas com valor menor. “Os R$ 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo porque não está guardado, isso é endividamento. É isso mesmo? Estou falando certo? Acho que estou. Para não me criticarem depois. É endividamento. E se o país se endivida demais, acaba perdendo sua credibilidade para o futuro. Então, R$ 600 é muito. O Paulo Guedes, alguém falou da economia em R$ 200, que eu acho que é pouco, mas dá para chegar no meio termo e nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano”, disse Bolsonaro. (JN - Jornal Nacional) 

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