Presos libertaram o carcereiro refém e terminou a rebelião na cadeia pública superlotada da cidade de Faxinal
Delegado Ricardo anuncia fim da rebelião
Live ao vivo com o delegado antes do fim da rebelião
Durante as negociações, presos tentaram fugir pelo solário, mas foram contidos
Por volta das 15:30 horas, foi libertado o refém e rebelião chegou ao seu fim em Faxinal. O refém, que ficou com um canivete no pescoço, saiu ileso e também não houve presos feridos. Conforme noticiamos, o clima ficou tenso na cadeia de Faxinal, neste dia 28 de setembro, de 2020, segunda-feira. Era final da manhã, quando foi anunciado que os presos, amotinados, haviam feito refém o carcereiro Claudemir, conhecido como "Mutuca". Para o libertar, eles estavam fazendo algumas exigências e também pedindo a presença da imprensa, do poder judiciário e advogados do Direitos Humanos. Nossa reportagem recebeu diversas ligações feitas por familiares de presos solicitando a presença no local. Por telefone, falamos com o delegado, o Dr. Ricardo Augusto de Oliveira Mendes. Ele confirmou que havia um refém e que, naquele momento, tentava negociar a soltura. Para o delegado, foi entregue um carga, com algumas solicitações, mas alegou, o Policial Civil, que mesmo após atender os pedidos, o servidor ainda não havia sido libertado. Também confirmou que parte da estrutura interna das celas, ou seja, a ala principal, com 10 cubículos, foi totalmente destruída. Por volta das 13:30 horas, a situação ficou mais tensa ainda e houve ouviu-se disparos de tiros. Há informações que presos tentaram fugir pelo solário, mas foram contidos. O fim da rebelião foi anunciado às 15:30 horas. O carcereiro, que foi feito refém, é de Grandes Rios. Veja na live, fala, ao vivo, com o Delegado Ricardo Mendes, direto da cadeia pública, quando o refém ainda não havia sido libertado. SUPERLOTAÇÃO - Em Faxinal, a capacidade da cadeia é para 32 presos, mas na semana anterior, chegou a 153. No no momamento da rebelião, eram aproximadamente 140 detentos. PAUTA - Os advogados de defesa, divulgaram uma pauta de reivindicação, com cinco itens. Leia:
1- QUE SEJA TROCADA A CHEFIA DE SEGURANÇA DA PEP1 POIS ESTÃO COM TRATAMENTO ARBITRÁRIO E OPRESSOR, CORTARAM SEDEX, SACOLA, A CASA NÃO PAGA KIT HIGIENE E NÃO RECEBE OQUE A FAMÍLIA TRAZ, A ALIMENTAÇÃO VEM AZEDA, TIRARAM AS TVS E RÁDIO, VÁRIOS INFECTADOS COM CORONA VÍRUS E NÃO TEM UM TRATAMENTO ADEQUADO.
2- SOBRE O GRUPO SOE E GSI NOS PROCEDIMENTOS ABUSAM DA FORÇA, HUMILHANDO OS INTERNOS COM TIROS, BOMBAS E GÁS DE PIMENTA.
3- A ALIMENTAÇÃO NA MAIORIA DAS UNIDADES VEM AZEDA OU CRU, QUE SEJA REAVALIADO O CONTRATO COM AS EMPRESAS RESPONSÁVEIS.
4- SOBRE AS VISITAS PRESENCIAIS, PLANEJAMENTO PARA QUE SEJA LIBERADO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, POIS DE INÍCIO FOI BRECADO PARA PREVENI OS INTERNOS PORÉM CORTARO AS VISITAS MAIS OS INTERNOS FORAM INFECTADOS, SABEMOS E TAMBÉM NOS PREOCUPAMOS COM NOSSOS FAMILIARES, NAS CIDADES ONDE O VÍRUS ESTIVER CONTROLADO COM UMA VISITA POR INTERNO E QUE SEJA AFERIDO À TEMPERATURA DE CADA VISITANTE, COM FAIXA ETÁRIA DE 18 A 60 ANOS E QUE NÃO SEJA DO GRUPO DE RISCO.
5- SOBRE A PANDEMIA, NAS UNIDADES ONDE TIVE VÁRIOS INFECTADOS TESTE EM MASSA NA POPULAÇÃO CARCERÁRIA E TRATAMENTO PARA OS INFECTADOS, E NÃO DA FORMA QUE TA SENDO FEITA MISTURANDO TODOS AUMENTANDO AINDA MAIS A PROLIFERAÇÃO DO VÍRUS. NÃO NOS ENTENDA COMO UMA AFRONTA MAIS FOI A ÚNICA ALTERNATIVA PARA QUE SEJA CHAMADA A ATENÇÃO DOS SENHORES, E RELATA A TRISTE REALIDADE QUE ESTAMOS ENFRENTANDO, E ANTES QUE O SISTEMA VIRE UM CAOS PEDIMOS ENCARECIDAMENTE QUE SEJA TOMADA UMA ATITUDE. (Colaboração - Tálisson; Carlinhos e André).
Isso é pouco eles empedem de visitarmos parentes qe estao presos e nos recebem mau e nao entrgam o que levamos para quem esta preso escomdem o que podem
ResponderExcluir