IVAIPORÃ - Comandante da 6ª CIPM fala sobre "Carta de pedido de Socorro"

Publicada com exclusividade pelo Blog do Berimbau, o documento, escrito por um PM, pedia mudança na escala de serviço. Major Robson lamentou o fato e disse que o Policial não falou em nome da tropa 

O Major Robson Falk Vieira,  comandante da 6ª CIPM - Companhia Independente de Polícia Militar, de Ivaiporã, a qual pertence 14 Destacamentos de  municípios da Região Vale do Ivaí,  convocou uma entrevista coletiva, para falar com a imprensa e responder a polêmica gerada, após um carta publicada no Blog do Berimbau e pela Rádio Nova Era, com exclusividade. Ela  foi, supostamente, escrita por um policial militar. Intitulada como "Carta de pedido de socorro",  o documento, que não conseguimos apurar qual dos soldados foi o autor, reclama das escalas e aponta outras falhas, que estariam provocando, nos policiais, um alto nível estresse. A carta cita, inclusive, a tragédia de 2018, quando três policiais morreram em um ataque a tiros na sede da PM.  O comandante chamou o episódio de desagradável, e que poderia ser resolvido internamente. Afirmou ainda que, as mesmas 42 horas, que o Policial vinha trabalhando por semana, na escola anterior, continuou nesta nova escala, a qual sofreu mudanças para melhor atendimento da população.  "O policial diz que falava  em nome da tropa, mas ele não consultou os colegas, pelo que estamos constatando. Inclusive, assim que fui cobrado pelos meus comandantes, falei com o efetivo e eles pediram que não fizéssemos mudanças  nesta nova escala implantada.  A minha proposta foi que, esta escala nova só seria mantida, se 100% dos policiais aceitassem. Fiz uma reunião e coloquei em votação, mas, infelizmente, como dois deles não aceitaram, voltaremos a escala antiga, mesmo que contra a vontade da maioria", informou o comandante. Ainda disse que o policial, autor da carta, deve sofrer uma sindicância, porque, antes de expor o problema publicamente, ele deveria o ter procurado, assim como ter esgotado todas as possibilidades internas, o que não ocorreu. Clique no link de vídeo acima, e ouça a entrevista.  Para saber rever a publicação da carta, clique aqui.