25/06/2022

JULGAMENTO - "Irmãos Ormond" condenados por homicídio em Borrazópolis

Acusados de matar jovem para vigar a morte do pai foram condenados. As  condenações ficaram entre 08 e 16 anos de prisão 
Imagem do Julgamento
Imagem do crime 
   Após cerca de 20 horas de julgamento, iniciando às 10:40 horas, de 24 de junho, terminou às 05:33, deste sábado, dia 25 de junho de 2022, o júri dos cinco irmãos Ormond, de Borrazópolis, acusado de matar um jovem para, supostamente, vingar a morte do pai.  Ao final, todos foram condenados. A pena maior, ficou para 
Alessandro dos Santos Macedo Ormond; total de 16 anos de reclusão. Apesar de sua negativa e tentar responsabilizar seu irmão Márcio, os jurados reconheceram que ele foi o autor da facadas. Zueleide Macedo Ormond, recebeu a segunda maior pena, 15 anos e 9 meses, apontada como a autora dos tiros, agindo de forma premeditada e dificultando a defesa da vítima.  Vagner Macedo Ormond, que dirigiu o carro, levando os autores ao local, foi condenado a 14 anos.  Já os outros dois irmãos: Márcio dos Santos Macedo Ormond e  Rone dos Santos Macedo, foram condenados por menor participação, a uma pena de 8 anos cada um.  Márcio tentou assumiu a autoria das facadas, mas esta tese não foi aceita. Clique aqui para assistir parte do julgamento, em que a sentença foi proferida. Como noticiamos, era um dos  julgamentos mais esperados da Comarca de Faxinal, nos últimos anos.  No banco dos réus, estavam os cinco "Irmãos Ormond, como ficaram conhecidos, sendo quatro homens e uma mulher, acusados de matar o jovem Vivaldi John Lennon Mariano de Souza, que na época, tinha 28 anos; mais precisamente, em 18 de junho, de 2020. O crime foi considerado brutal pelo fato da vítima ter sido atacada com tiros e facadas na Rua Pará em frente a "Oficina do Murilo". Os acusados são: Alessandro dos Santos Macedo Ormond; Márcio dos Santos Macedo Ormond;  Rone dos Santos Macedo Ormond;  Vagner Macedo Ormond e Zueleide Macedo Ormond.  A imputação aos réus, era de homicídio qualificado por motivo torpe, pelo emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Consta nos autos, que todos os envolvidos estavam imbuídos e premeditados no mesmo objetivo, que seria vingar a morte do pai, Moisés Ormond, que havia falecido, em fevereiro de 2020, vítima de atropelamento na Rodovia PR-466, próximo a cidade, já que, no entendimento dos filhos, o atropelador (Envolvido no Acidente), John Lennon, seria o culpado pelo ocorrido. No dia 24 de junho, atuou na acusação, o promotor, Dr. Lucas Franco de Paula; a Juíza que presidiria o Tribunal do Júri, seria a excelentíssima Maria Luíza Mourthé de Alvim Andrade, mas, por força maior, foi substituída pelo juíz, o Dr. Felipe, da Comarca de Cornélio Procópio; e na defesa, os advogados: Márcio Bueno de Camargo; Thayssa de Paula Serra; Camila Correia Vitor; Alessandro Rodrigues da Silva e Gisely Luize Ristow. Já na relação de testemunhas e informantes, foram arrolados: Roberto da Silva, Claudio Lima Valenzi, Loaércio Choratto Junior; Daria Rafael Gomes, Júlio Farias de Moraes e Murilo Antônio das Neves, entre eles, estão policiais que atenderam a ocorrência. Dr. Márcio Bueno, advogado, disse que Zueleide confessou ter atirado;  Márcio, que aplicou as facadas e Vagner dirigiu o carro até o local, mas sem saber que o crime seria praticado. Os outros dois, alegavam inocência. Clique aqui para rever entrevista com dois dos acusados, exclusividade do Blog do Berimbau. SOBRE O CRIME - O  jovem Vivaldi John Lennon Mariano de Souza, de 28 anos, foi morto na Avenida Paraná, esquina com Rua Pará, em frente o Auto Peças do João Porto e Oficina do Murilo. Testemunhas relataram, a Polícia Militar que o rapaz consertava o seu veículo (Fusca branco) na calçada e em frente a Oficina do Murilo, quando passou um carro, a princípio um corsa. Dele teria descido uma moça atirando, cerca de quatro disparos, contra a vítima. Ainda, segundo populares, um rapaz desceu do mesmo automóvel e aplicou golpes de faca. Lennon  tentou correr e chegou até a esquina, da Avenida Paraná, em frente o  referido Auto Peças. Segundo o IML, de Apucarana, no corpo havia três perfurações de tiros e três de faca. Os acusados, naquele dia, fugiram. A Polícia Militar foi até o local, e antes da chegada da ambulância, uma enfermeira, de nome Márcia, que estava de folga, mas passou pela cena do crime, atestou a morte. As prisões e autoria, foram todas apuradas pelos levantamentos e boletim da Polícia Militar e na investigação do Dr. Ricardo Augusto de Oliveira Mendes.  Para saber mais sobre o dia trágico,  clique aqui e reveja a matéria publicada pelo Blog do Berimbau e Rádio Nova Era. 


Ao final desta transmissão, assista o momento da sentença 

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