BORRAZÓPOLIS - Vendedor foi detido por falsa comunicação de crime

No dia 5 de abril de 2023, na Rua Guaporé, em Borrazópolis, um cidadão  foi detido por falsa comunicação de crime. Às 14h50, a Polícia Militar estava em patrulhamento quando foi abordada por um senhor que se apresentou como vendedor de uma distribuidora de bebidas. Ele relatou que estava sentado em um banco no lago municipal de Borrazópolis quando foi abordado por três indivíduos do sexo masculino, sendo que um deles portava uma faca e deu voz de roubo e subtraiu um tablet de propriedade da empresa. Segundo ele, um dos acusados trajava bermuda amarela, outro bermuda laranja e o terceiro estava sem camisa. A equipe iniciou patrulhamento para localizar os suspeitos, mas não encontrou ninguém com as características descritas. A suposta vítima relatou que o roubo teria ocorrido há 40 minutos e que demorou para comunicar o fato porque não conhecia a cidade e teve dificuldade em encontrar o destacamento da polícia militar de Borrazópolis. Essa história levantou suspeitas na equipe, que decidiu realizar contato com populares que estavam pescando às margens do lago municipal. Todos eles relataram que estavam pescando desde o período da manhã e não tinham presenciado nenhum roubo. Diante das informações, a equipe se deslocou até um dos bares onde o senhor teria atendido. No estabelecimento, fez contato com a proprietária, que relatou que o mesmo havia perdido o tablet e que um entregador de gás havia encontrado e estava tentando devolver. A equipe realizou contato com o entregador, que relatou que estava conduzindo sua moto de entregas quando visualizou o tablet preto cair da caixa que estava na traseira da motocicleta do vendedor, no momento em que passava por uma lombada na Rua Território do Guaporé. Ele tentou alcança-lo, mas não conseguiu e, por isso, recolheu o tablet e ligou para os números que estavam no aparelho, mas ninguém atendeu. Consta no boletim da PM, que diante das informações repassadas pela testemunha, a equipe realizou a detenção  do acusado pelo crime de falsa comunicação de crime e confeccionou um termo circunstanciado e o liberou para que responda em liberdade. O tablet foi reconhecido como sendo do abordado.   O vendedor fez contato com a nossa reportagem, após o fato divulgado, e negou todas as informações. Ele disse que realmente foi assaltado e que tudo o que consta no boletim, é mentira da Polícia Militar. Também disse que assinou o boletim sem o ler e que vai provar sua inocência, por que é um cidadão de bem e quem deve jamais temerá.