20/09/2024

Réu de feminicídio condenado a 28 anos de prisão em Cândido de Abreu

Crime brutal praticado em 2022. Uma jovem mulher foi morta a goles de faca. O condenado tem origem em Ivaiporã e não aceitava a separação  
(Advogados e uma cunhada da vítima falam sobre o julgamento)
Neste dia 20 de setembro de 2024, Fernando Levorato, conhecido como "Pé Sujo", foi condenado a 28 anos, 10 meses e 15 dias de prisão pelo feminicídio de sua ex-companheira, Daiane Kolecza. O crime, ocorrido em 19 de novembro de 2022, chocou a cidade de Cândido de Abreu e teve sua sentença proferida após o júri que durou mais de 24 horas, iniciado na manhã de 19 de setembro de 2024, e que foi presidido pelo Juiz da Comarca, o Dr. Aroldo. Daiane Kolecza foi brutalmente assassinada dentro de sua residência, localizada na Rua da Bica. Na época do crime, o casal estava separado há um mês, mas Fernando não aceitava o fim do relacionamento. O acusado invadiu a casa da vítima e a atacou com uma faca de 20 centímetros, desferindo diversos golpes nas costas e no pescoço, enquanto Daiane estava deitada em uma rede. O crime foi presenciado parcialmente pelo filho do casal, de apenas 12 anos, que ouviu os gritos da mãe. Levorato foi preso em Manoel Ribas, pouco tempo após o crime, sendo acusado de homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio. Após o julgamento, em entrevista a Roberto Carlos (Faiska) a defesa, representada pelo advogado Dr. Jackson Balhs, afirmou que a pena foi injusta, especialmente por conta de duas qualificadoras que, segundo ele, deveriam ter sido retiradas. A defesa já interpôs recurso para um novo júri, com o objetivo de revisar a sentença e adequar a pena. Por outro lado, a advogada de acusação, Dra. Andrea Arruda Vaz, que representou a família de Daiane, comemorou a decisão, afirmando que "todas as nossas teses foram acolhidas, nenhuma tese da defesa foi aceita". Para a acusação, a pena reflete o clamor da sociedade por justiça. Reginalva, cunhada da vítima, também expressou alívio e gratidão pela condenação: "Esperamos quase dois anos, mas agora podemos deitar nossas cabeças no travesseiro em paz. A justiça foi feita". O crime teve um grande impacto na cidade, evidenciando a gravidade da violência doméstica e feminicídio. Daiane Kolecza havia solicitado medida protetiva antes do crime, que foi posteriormente anulada durante uma tentativa de reconciliação. O caso reforça a importância de medidas mais eficazes para proteger vítimas de violência doméstica. (Colaborou Roberto Carlos, o Faiska)

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