Na manhã de quarta-feira (29 de janeiro), por volta das 10h50, um médico que também atende no Hospital Municipal de Borrazópolis procurou o Destacamento da Polícia Militar para registrar um boletim de ocorrência por ameaça. De acordo com o relato da vítima, por volta das 10h, um paciente compareceu ao consultório solicitando um atestado médico. O profissional explicou que, para a emissão do documento, seria necessário que o paciente apresentasse sintomas que o impossibilitassem de trabalhar. O cidadão, então, demonstrou insatisfação, alegando que já havia passado por uma consulta e que não precisaria ser avaliado novamente. Após sair do consultório, o paciente retornou acompanhado do pai e passou a proferir frases em tom ameaçador, como "eu não tenho tempo para isso", "não sou moleque, não" e "você é acostumado a lidar com coitado". Apesar do ocorrido, o médico realizou a consulta normalmente. A vítima optou por solicitar providências junto à polícia judiciária. O boletim de ocorrência foi lavrado, e a Polícia Militar orientou o médico quanto aos procedimentos cabíveis. Como o nome do paciente não foi divulgado, não conseguimos ouvir sua versão sobre os fatos. MAIS DETALHES - Nossa reportagem falou com o Dr. Jorge Gama, que era o médico de plantão no Hospital de Borrazópolis. Ele achou estranho o boletim de ocorrência, já que estava de plantão nas últimas horas e disse que nada ocorreu com ele. Gama afirmou que talvez o fato tenha ocorrido alguma unidade de saúde do município com outro profissional, mas esclareceu que não teve problemas com nenhum paciente. Mais tarde esclarecemos que o fato ocorreu com outro médico do Hospital Municipal, mas estava em atendimento em uma Unidade Básica de Saúde no Bairro Cassarotti.
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