Um episódio de vandalismo no Cemitério Municipal de Borrazópolis tem causado indignação. O caso, que não é a primeira vez que acontece, envolve um indivíduo ou grupo de indivíduos que, além de defecar dentro do cemitério, tem utilizado as fezes para sujar túmulos, especialmente as fotos afixadas nas lápides. Conforme os servidores que trabalham no cemitério, João e "Vino", os atos de vandalismo ocorrem de forma aleatória, sem um padrão aparente de alvos específicos. Para evitar constrangimentos, os funcionários da prefeitura fazem a limpeza antes mesmo de os familiares dos entes queridos tomarem conhecimento do ocorrido. O caso mais recente ocorreu neste final o mês de janeiro de 2025, em um túmulo localizado logo na entrada do cemitério, pertencente a uma família tradicional de Borrazópolis (Família Farinácio). Além de sujar o jazigo com fezes, os vândalos ainda danificaram uma lajota do túmulo. Outro alvo foi o túmulo do saudoso Padre Osvaldo Campos de Almeida, que foi prefeito de Borrazópolis. No local, onde foi construído um monumento pela família, que virou um ponto de visitação dentro do cemitério, há uma obra em formato de uma bíblia aberta, com a imagem do religioso. Exatamente ali, os malfeitores defecaram em cima. Além disso, recentemente arrancaram um veleiro de outro túmulo e o usaram para quebrar um vidro. Segundo relatos, há suspeitas de que o cemitério esteja sendo frequentado durante a noite por usuários de drogas, que, após o consumo, acabam cometendo depredações. O repórter Ronaldo Senes (Berimbau) voltou a cobrar da prefeitura a instalação de câmeras de segurança no cemitério, o que ajudaria a inibir também os furtos de materiais como cobre e bronze.
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