Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 57 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Itambé (PR). Entre eles estavam 46 indígenas da etnia Guarani-Kaiowá, recrutados no Mato Grosso do Sul para o corte de cana-de-açúcar, submetidos a servidão por dívida e alojamentos precários. Segundo o órgão, este foi um dos maiores resgates dos últimos anos no Paraná. Após o pagamento dos valores trabalhistas devidos, realizado na manhã da quinta-feira (23 de outubro), os indígenas retornaram para suas aldeias de origem no Mato Grosso do Sul. A Polícia Rodoviária Federal, em conjunto com a Polícia Federal e a Polícia Militar do Estado do Paraná, realizou a escolta de dois ônibus no trajeto de cerca de 500 quilômetros, com destino aos municípios de Amambai e Dourados. O caso chegou ao conhecimento da imprensa, após um vídeo divulgado em Itambé por uma vereadora. A Usina Renuka Vale do Ivaí S/A, em São Pedro do Ivaí, informou que os trabalhadores foram contratados por uma terceirizada, mas que estava tomando todas as providências para que a situação fosse resolvida, já que a empresa não concorda e jamais compactua com este tipo de crime.
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