09/10/2025

IVAIPORÃ – Mais detalhes da prisão de um homem com 11 kg de maconha

A defesa do acusado, advogados: Paulo César Bueno Júnior e Fabiano Alexandro de Souza, enviou nota para a reportagem usando o direito de resposta
Na noite de quarta-feira (8 de outubro), por volta de 19h, a equipe ROTAM da 6ª Companhia Independente de Polícia Militar de Ivaiporã realizou uma grande apreensão de drogas na Rua Joaquim Nabuco, no bairro João XXIII, em Ivaiporã. A ação ocorreu após denúncias de que um homem estaria fornecendo grandes quantidades de maconha em Ivaiporã e cidades vizinhas. Durante o patrulhamento, os policiais avistaram um indivíduo com as características repassadas, que demonstrou nervosismo e tentou fugir ao perceber a viatura. Outro homem que se aproximava também correu em direção oposta. Na abordagem, foi encontrada uma quantidade de droga com o suspeito. Já na residência dele, os policiais localizaram 11,493 kg de maconha, além de um celular, R$ 56,00 em dinheiro, uma balança de precisão e três facas com resquícios do entorpecente. Uma mulher também foi encaminhada para esclarecimentos. O principal suspeito, identificado como “Carlinhos”, recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Ivaiporã para a lavratura do flagrante e demais providências legais. DEFESA - Em nota, os advogados Paulo César Bueno Júnior e Fabiano Alexandro de Souza, que representam o homem preso. Mesmo diante da grande quantidade apreendida, afirmaram que ele é réu primário, possui residência fixa, família constituída e exerce ocupação lícita. “Trata-se de maconha, substância de baixo potencial ofensivo, cujo uso pessoal foi recentemente descriminalizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). É importante lembrar que a decisão do STF reflete o entendimento de que casos envolvendo essa substância devem ser analisados com prudência e proporcionalidade, evitando punições desnecessárias e prisões que não atendem ao interesse público”, diz a nota. A defesa também destacou que o suspeito não possui ligação com organizações criminosas e que não há risco à ordem pública. Os advogados informaram que irão pleitear a liberdade provisória durante a audiência de custódia. Caso a liberdade não seja concedida, pretendem ingressar com um Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça do Paraná.  

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