22/07/2013

RELIGÃO - Achegada do Papa Francisco ao Brasil


No fim da tarde desta segunda-feira (22), logo depois de percorrer o centro do Rio de Janeiro em carro aberto, o Papa Francisco foi recebido em uma cerimônia de boas-vindas, no Palácio Guanabara. No fim da tarde desta segunda-feira (22), logo depois de percorrer o centro do Rio de Janeiro em carro aberto, o Papa Francisco foi recebido em uma cerimônia de boas-vindas, no Palácio Guanabara. Eram 18h10, quando o helicóptero de Francisco pousou no campo de futebol do Fluminense, no bairro das Laranjeiras. O estádio fica ao lado do Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado. A presidente Dilma Rousseff já esperava pelo Pontífice. No encontro com cerca de 600 autoridades, mas uma recepção calorosa. Os hinos do Vaticano e do Brasil marcaram o início da cerimônia. Dilma Rousseff foi a primeira a dar as boas vindas. “É uma honra para o povo brasileiro recebê-lo. Honra redobrada, em se tratando de um papa latino-americano”, disse.
A presidente aproveitou para elogiar os governos do PT. “Brasil muito se orgulha de ter alcançado extraordinários resultados nos últimos dez anos na redução da pobreza, na superação da miséria e na garantia da segurança alimentar à nossa população. Fizemos muito e sabemos que há muito a ser feito. Nesse processo temos contado com a profícua parceria da Igreja”, apontou Dilma. E também para responder às questões levantadas por manifestantes nas últimas semanas. “Democracia, como sabe Vossa Santidade, gera desejo de mais democracia e inclusão social provoca cobrança de mais inclusão social. Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida. Para nós, os avanços que nós conquistamos são só um começo. A juventude está engajada numa luta legítima por uma nova sociedade e esse é um momento muito especial pra realização dessa JMJ”, discursou a presidente. Em seguida, o Papa falou pela primeira vez em solo brasileiro. Foi carinhoso e preferiu se ater aos temas religiosos. “Permita-me que eu possa bater delicadamente a essa porta. Peço licença para entrar esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas tenho o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo. Venho em seu nome para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração”, falou o Papa Francisco.  Sempre em português, convocou os jovens.  “Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa”, disse o Santo Padre.  E ao se despedir, mandou um recado a todos os brasileiros.  “Nessa hora os braços do Papa se alargam para abraçar toda a nação brasileira. Ninguém se sinta excluído do afeto do Papa”, finalizou o Papa. O Papa foi calorosamente aplaudido e cumprimentou os convidados. Mais cedo, em um bairro próximo ao Palácio Guanabara, cerca de 300 pessoas se reuniram para uma manifestação. Eram representantes de partidos políticos e do movimento LGBT.  Eles tomaram as escadarias da matriz de Nossa Senhora da Glória, onde um grupo de peregrinos entoava cantos católicos. Os manifestantes exibiam cartazes e promoveram um beijaço contra a homofobia. Em seguida, o grupo saiu em passeata em direção ao Palácio Guanabara. Lá, uma barreira policial impediu a aproximação dos manifestantes. Eles gritavam palavras de ordem contra o governador do Rio, Sérgio Cabral. Depois, cerca de 20 mascarados se infiltraram no protesto. A manifestação bloqueou a passagem. Muitos convidados, inclusive um grupo de Cardeais, tiveram que esperar pelo transporte. No fim da cerimônia, acostumado a quebrar protocolos, no Palácio Guanabara não foi diferente. O Papa Francisco saiu em um carro simples acenando para a multidão.

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