26/11/2013

POLÍTICA/ PARANÁ

Pessuti diz que situação financeira difícil do Paraná era previsível
“Em casa que falta pão, todo mundo grita, mas ninguém tem razão”, disse o ex-governador Orlando Pessuti, ao comentar a situação financeira do governo do Paraná. De acordo com ele, o ditado popular sintetiza o que vem acontecendo. “Todos gritam, mas ninguém tem razão. Todos querem achar um culpado, mas a culpa não está na falta de empréstimos federais ou internacionais. Alguns motivos podem ser recentes, mas o principal vem de longe”, ressalta Pessuti.  Na opinião de Pessuti, tudo começou nos tempos da venda do BANESTADO, das ações da COPEL, da SANEPAR e do recebimento antecipado dos royalties da ITAIPU BINACIONAL. “Para exemplificar, só a parcela que agora é paga todo mês, pelo empréstimo contraído para sanear o banco, antes de vendê-lo, é de aproximadamente R$ 80 milhões. Isso multiplicado por 35 meses do governo Beto Richa, chegamos a um valor pago em torno de R$ 2, 8 bilhões. Somando-se a isso, o que já foi pago de dividendos das ações vendidas da Copel e da Sanepar, essa soma vai além dos R$ 3 bilhões Esses recursos saíram do caixa do governo estadual”, justifica o ex-governador.  Pessuti enfatiza ainda, que isso era previsível. “Quando votamos contra essas vendas, lá atrás no governo de Jaime Lerner, nós avisamos que um dia o Estado passaria por essa situação. Tardou, mas aconteceu e o resultado está aí. Hoje, lamentavelmente, vemos nosso Estado sem dinheiro para quase nada. Não foi por falta de aviso. Fizemos nossa parte, inclusive aquela de não endividar mais o Paraná. Durante os oito anos que governamos (como vice e governador) nenhum empréstimo fizemos”, declarou.

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