10/06/2014

Trágico - SÃO JOÃO DO IVAÍ: “Localizado corpo de Tainá"

EXCLUSIVO - CASO ESCLARECIDO
Delegado José Aparecido Jacovós diz que jovem confessou que manteve relação com a vítima enquanto ela morria ferida com pedrada na cabeça

 NO VÍDEO -Entrevista com o Delegado Dr. José Aparecido Jacovós
  O Delegado Dr. José Aparecido Jacovós, autuou por homicídio e estupro, o jovem ANDERSON PEREIRA DE ALMEIDA, que confessou ter matado a jovem Tainá Micheli Pazeli Oliveira, de 18 anos, na tarde desta terça-feira,  10 de junho, de 2014,  na delegacia de São João do Ivaí. A confissão veio depois que o corpo da moça foi encontrado em uma represa na Água da Jabuticaba (Zona Rural). Anderson já havia confessado o estupro. Ele também já foi aluno da Apae.   "O moço pode ter algum grau de deficiência mental, mas o que percebemos aqui é que ele agiu de forma premeditada,  por tanto, merece ficar na cadeia e pagar pelo crime que cometeu", afirmou o delegado. Durante o depoimento ele disse que já estava de namoro  com a jovem, e que marcou com ela, dos dois saírem para ficarem juntos.  "Ele disse que passou na frente da casa dela e deu um sinal; ela o seguiu e foram até as proximidades de um mato, e lá ele tentou manter relações sexuais, como ela se negou e disse que estava indo embora, o assassino permitiu, mas a seguiu  de longe até que decidiu atacá-la com uma pedrada na cabeça.  Em seguida fez sexo com a moça já morrendo", salientou Jacovós.  Para esconder o corpo, Anderson colocou o cadáver em um tambor de depositar sal para o gado, e arrastou até uma represa. Para despistar quem a procurasse, arrancou uma blusa dela e jogou num local distante.   "Ele ficará preso, e um perito vai examinar este jovem, mas asseguro que ficará detido num presídio normal, ou se for considerado louco, o que acredito que não, terá que ser internado num manicômio até o fim de sua vida porque representa um risco para sociedade", finalizou Jacovós. Uma familiar do jovem acusado ligou para a nossa reportagem, mas não quis se identificar, e disse que ele merece um tratamento especial  pelo seu grau de deficiência, disse ainda que é uma aluno da Apae e não um louco,  mas não quis gravar entrevista.  O Repórter lamentou o fato e se  sensibilizou com as famílias, pelo fato de ambos serem alunos da APAE.    SOBRE O DESAPARECIMENTO-    Familiares, amigos e autoridades de São João do Ivaí começaram no sábado, uma busca incansável pela jovem Tainá Micheli Pazeli Oliveira, de 18 anos,  aluna da APAE que desapareceu, e foi vista pela última vez na companhia de um outro jovem, que também é aluno da APAE e mora na Água da Jabuticaba. Consta no boletim da PM, que o primeiro chamado foi às 08:45 de sábado, 07 de junho. Os pais contaram que no dia 06 de junho às 14h00min, a jovem havia saído de casa para ir à residência de um conhecido da família e não mais retornou. Os pais disseram ainda que ela tem mentalidade de uma criança de três anos de idade. Ainda no sábado, às 13 horas, chegou uma informação que a moça poderia estar numa mata na Zona Rural, região da Água da Jabuticaba, onde mora o jovem acusado de a levar. Foi acionado até o Corpo de Bombeiros, que ajudou nas buscas, mas foi encontrado apenas o rapaz que a levou. Ele assustado, também fugiu para a mata e desapareceu. Somente às 20 horas, o Conselheiro Tutelar de nome Marcos, pediu apoio da PM para ir até a água da Jabuticaba, com a informação que o aluno da APAE havia voltado para casa e ele iria tentar conversa com o mesmo. Chegando na residência, a Polícia ficou escondida para evitar nova fuga do rapaz. Numa conversa com o Conselheiro, ele confessou que ter praticado estupro contra a vítima e posteriormente a abandonou. Os conselheiros então fizeram o encaminhamento do mesmo até a Delegacia de Polícia Civil. Um blusa da estudante foi encontrada na região, mas ela continuava desaparecida até a manhã desta terça-feira,10 de junho de 2014. 
IMAGENS E VÍDEOS  QUE FIZEMOS DURANTE A INVESTIGAÇÃO DO CASO E ANTES DA LOCALIZAÇÃO DO CORPO
Fotode Tainá, publica pelo seu irmão Brendo Pazeli

Um comentário:

  1. Pra começo de conversa não existem loucos na APAE existem pessoas com necessidades especiais. a garota Tainá não tinha condições de falar que gostava do Anderson para outros colegas, nem ao menos combinar qualquer coisa, por que ela não falava frases. Como disse a mãe ela tinha mentalidade de tres anos. Lamentável esse Sr delegado!!!!

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