28/09/2014

POLÊMICA - "Motorista comenta sobre o acidente"

BORRAZÓPOLIS E KALORÉ:  O motorista da Van com universitários que sofreu um acidente entre Borrazópolis e Kaloré, divulga nota polêmica sobre as condições do veículo
Leandro Cividini, que era o motorista da Van, que saiu da pista e quase sofreu um acidente grave na Rodovia PR 466; às 17:30 de quinta-feira, 25 de setembro, de 2014, decidiu divulgar uma nota sobre o que ocorreu e as condições que eram dadas para que ele conduzisse o veículo. Segundo ele, na última reportagem do Blog do Berimbau, pela versão apresentada, fica explicito que a culta está sendo colocado no motorista, fato que o mesmo nega veemente. Cividini também enviou as fotos dos pneus que aparecem nesta reportagem, e informou que apesar de estarem em péssimas condições, eram utilizados para transportar os alunos. Leia a nota da íntegra, exatamente como foi enviada: “Como já era de se esperar a culpa desse acidente iria recair sobre mim e empresa não iria assumir nada, então quero dar o meu depoimento. No mês passado acabou os freios da roda dianteira esquerda da van em Maringá, liguei para o proprietário e falei do problema, ele, disse para ir embora daquele jeito mesmo, para ir de vagar e ir segurado a van no freio motor para não danificar o disco e que esse disco era um disco original e caro, porém com todo cuidado o disco sofreu algum prejuízo porque era preciso usar os freios algumas vezes e isso fez com que arranhasse o disco danificando-o um pouco e assim foi feito, fomos embora seguindo as recomendações do proprietário, no outro dia ele veio até Borrazópolis e trocou a pastilha desgastada, na outra semana aconteceu a mesma coisa porém, com a outra roda a dianteira direita conforme pode ser visto nas fotos que ele postou as pastilhas são novas, liguei para ele e a recomendação foi a mesma viemos embora da mesma forma que a anterior... Click no link abaixo para continuar lendo
reclamei pra ele, porque não trocou as duas partilhas juntas sabendo que a outra também estaria desgastada, ele alegou que era porque a roda estava perto do meio fio e não tinha como, eu disse era só ter me ligado pegado a chave ter manobra e feito o serviço, que é outra coisa errada o proprietário não leva o veiculo para fazer a manutenção na concessionária ou oficina especializada, ele mesmo faz a manutenção, no dia que ele trocou a pastilha da roda direita eu percebi que não ficou bom uma roda ficou freando mais do que a outra a ponto de um roda travar e a outra não, reclamei novamente, disse que era preciso regular os freio que estava com esse problema, ele disse que não tinha como regular, que isso estava acontecendo porque as pastilhas eram de marca diferente, uma semana depois da troca, fui parar no sinaleiro em Maringá e os freios falharam travando uma roda e a outra não e a van não parou a tempo e acabamos furando o sinal vermelho a minha sorte que eu era o primeiro que chegava ao sinal e o mesmo acabava de fechar não dando tempo de vir outro veículo na via transversal, foi outro susto, depois disso a van presentou problemas na bomba de água, fomos a semana toda repondo a água para ir e para voltar e o vazamento aumentando até que no ultimo domingo dia 21 o proprietário veio buscar a van para arrumar a van a bomba d`água e eu reclamei de novo dos freios que não estavam certos que estava apresentando falhas, feriando uma roda mais do que a outra, ele disse que ia ver o que dava pra fazer, depois disso aconteceu a derrapagem quinta feira passada dia 25, que aconteceu da seguinte forma eu entrei na decida em uma velocidade de aproximadamente entre 70 e 80-km/h pouco antes do meio da decida fui acionar os freios para reduzir a velocidade e descer com segurança quando pisei no freio só senti o pedal tremer, vibrar e a van não diminuiu a velocidade, começou a aumentar, imaginei na hora que estávamos sem freios ou que poderia ter molhado as pastilhas e não estava prendendo os discos, minha atitude foi de tentar reduzir a velocidade no freio motor, eu estava em 5º marcha, reduzi para 4º marcha, pisei nos freios e de novo só senti uma vibração no pedal, reduzi então para 3º marcha, a van reduziu bem a velocidade, porem não foi o suficiente quando entramos na curva ela já foi saindo eu gritei para o pessoal se segurar firme que nos iríamos derrapar e assim aconteceu, quando a van foi saindo eu pisei forte nos freios nesse momento acredito que já estávamos a uma velocidade de mais ou menos 50-km/h tanto que logo que saímos da pista a van já parou logo, não derrapou muito longe e já parou no barranco. Há um mês atrás fizemos uma reunião com o proprietário da van e reclamamos das coisas que estavam ruim na van, e eu salientei para ele que os itens de segurança tem que ser bem cuidado e revisado e que a gente estava passando por risco desnecessário por negligência, talvez os freios pode ter funcionado corretamente! Não sei! A impressão que tive na hora era de que não, os pneus que estavam na van estão carecas como pode ser visto na foto que ele mesmo mandou que se estivessem bons com ranhuras profundas talvez nós tivéssemos feito a curva normalmente, temos fotos de pneu soltando os arames que estávamos rodando, outro item de segurança que está funcionando é o temporizador do limpador de para-brisas e não joga água no mesmo, quando pega outro veículo com pista molhada na frente este joga água suja no para-brisa e a gente não tem como limpar, não da para enxergar nadas é preciso para e jogar água com um copo para limpar e prosseguir viagem, ele disse que é outro acessório difícil de ser arrumado, entre muito outro problemas que o veículo apresenta como a falta de pneu step, já deixou faltar combustível na estrada andando no limite da reserva e ainda disse para rezar que o combustível daria para chegar, é a van mais velha que ele possui, ano 2008, as outras são todas mais novas, eu tenho uma parcela de culpa a assumo isso, peço desculpa a todos os alunos e familiares, pois eu sabia que o veículo estava com vários problemas e estava andando normalmente com se estivesse sem nenhum tipo de problema poderia estar andando com mais cautela sabendo disso, no entanto a gente não fica constantemente lembrando disso e é nesses momento que a gente esquece, que o perigo prevalece, fiz tudo que estava ao meu alcance no momento para evitar um acidente grave porem não foi o suficiente para evitar que derrapássemos, graças a Deus foi mais um susto e nada de mais grave aconteceu e para mim fica como um alerta de que todo cuidado é pouco e com certeza serviu de experiência para ter muito mais cuidado daqui para frente, pois a vida da gente é algo muito frágil. O movimento, o número de veículos nas rodovias, aumentou muito nos últimos anos, tem muito motorista novo e muitas vezes inexperiente na pista o com isso o risco tem aumentado muito, nesse período que estou estudando em Maringá já a 4 anos é frequente vermos acidentes nas estradas, então todo cuidado é pouco e que tem religião, reze, pois se com Deus tá difícil imagine sem ele!!” Diz a nota.  Nossa reportagem está a disposição do proprietário, caso queira fazer alguma observação.    (CLICK AQUI -  para rever reportagem do acidente e outras declarações)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá Berimbau,
    Sou técnico automotivo e moro em Curitiba, não quero defender nem acusar ninguém das partes envolvidas, quero apenas aqui expor minha opinião como cidadão e profissional da área sobre este fato. O que foi descrito pelo autor da carta é simplesmente um absurdo no que se refere a manutenção e segurança automotiva. Em apenas um dos itens mencionados pelo autor, os freios, segue uma sucessão de erros que poderiam custar a vida de pessoas. Não vou entrar em detalhes técnicos, mas em regra não se trocam apenas pastilha de um lado das rodas, por isso essas peças já são vendidas o “jogo” pra os dois lados, e tal tarefa deve ser executada por um mecânico habilitado pois existe todo um procedimento técnico para um resultado eficaz e seguro. Outro exemplo de descaso são os pneus, nas fotos postadas, inclusive na foto postada pela própria empresa, é possível constatar por qualquer leigo no assunto constata que estes não oferecem a mínima segurança para quem transporta e para quem é transportado no veículo. Com base no que descreveu o autor, foi um milagre não ter ocorrido uma tragédia, talvez a perícia do condutor tenha evitado o pior, o que não o exime de culpa (conforme este mesmo assume), pois se submeteu a conduzir um veículo em tais condições. Por fim, penso que a empresa proprietária do veículo deveria prezar mais pela segurança de seus funcionários e passageiros, já que vidas não tem preço.



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