GREVE DOS CAMINHONEIROS

Apesar da proposta do Governo e até anúncio do fim da paralisação, estradas estaduais e federais seguem bloqueadas pelo Paraná

Apesar da intervenção da Justiça Federal que proibiu que os caminhoneiros bloqueassem rodovias da região de Curitiba, de Foz do Iguaçu, Toledo, Guarapuava e Londrina, e também dos sindicatos e associações que representam caminhoneiros aceitaram na noite desta quarta-feira (25 de fevereiro) os termos do acordo proposto pelo governo para colocar fim aos protestos da categoria, bloqueios ainda continua. O acordo não contou com o apoio de Ivar Luiz Schmidt, que se diz representante do Comando Nacional do Transporte, movimento que, segundo ele, é responsável por cerca de 100 pontos de bloqueio nas estradas. Chmidt, que chegou a ser impedido de participar das negociações durante todo o dia na sede do Ministério dos Transportes, em Brasília, afirmou, no início da madrugada desta quinta (26), que “continua tudo bloqueado.” De acordo com ele, os pontos de bloqueio, que até o momento restringiam apenas a passagem de caminhões transportando produtos não-perecíveis, podem passar a barrar inclusive carro de passeio. “[A manutenção dos bloqueios] É pro governo saber quem é a liderança que devem procurar”, disse Schmidt. Por outro lado, Diumar Bueno, presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), disse que a sugestão das entidades é que haja a liberação das rodovias para que o país retome a normalidade, e que eles [caminhoneiros] voltem ao trabalho, por causa da possibilidade de ganhos efetivos e melhores na sua atividade. VALE DO IVAÍ – No Vale do Ivaí, a Polícia Rodoviária de Ubá do Sul em Lidianópolis informou que em Jardim Alegre e Lidianópolis, os bloqueios seguem normalmente. O mesmo ocorreu em Manoel Ribas. Já em Mauá da Serra, um dos líderes, disse que a Polícia Federal exigiu a saída e os caminhoneiros tiveram que sair, mas foram para o Leão do Norte, entre Mauá e Marilândia.