LAVA JATO - "Irmão de André Vargas deixou a cadeia"

                    Três investigados na 11ª fase da Operação Lava Jato foram soltos nesta terça-feira, 15 de abril. Já o diretor de uma agência de publicidade que administrava os contratos do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica Federal teve a prisão temporária convertida em preventiva.  O irmão de André Vargas, Leon Vargas, o assessor parlamentar de Pedro Corrêa, Ivan Torres, e a secretária de Luiz Argôlo, Elia da Hora deixaram a carceragem da PF em Curitiba nesta terça-feira, após o vencimento dos mandados de prisão temporária. O Ministério Público havia solicitado a conversão para prisão preventiva de Leon Vargas. Mas o juiz Sérgio Moro não aceitou, por entender que Leon seria apenas subordinado ao irmão. ‘  Moro aceitou apenas o pedido do MPF de converter para preventiva a prisão temporária de outro investigado na 11ª fase da Lava Jato: Ricardo Hofmann, o diretor da agência de publicidade que administrava as contas do Ministério da Saúde e da Caixa Econômica, e que se tornou peça importante dessa etapa da operação, que investiga irregularidades nesses contratos publicitários.   Segundo a Polícia, a agência de publicidade, dirigida por Ricardo Hoffman, teria contratado serviços de outras empresas, que eram orientadas a pagar comissões e bônus para duas companhias, controladas por Vargas e seu irmão, e que não realizavam nenhum serviço para a administração pública.  Há suspeita que o dinheiro desviado, que poderia chegar até 10% dos contratos, seria repassado para agentes políticos. Sérgio Moro afirmou, no despacho, que Hofmann admitiu ter solicitado às subcontratadas que repassassem os valores para as empresas de André Vargas.  De acordo com o investigado, o ex-deputado teria prometido, em troca das comissões, conseguir clientes privados no Paraná para a agência de publicidade – o que não teria sido cumprido. E para interromper a prática criminosa, o juiz decidiu manter Hoffmann detido em Curitiba. (Cbn Curitiba)