PARANÁ - ATAQUES

Polícia prende dois suspeitos de atear fogo contra ônibus em Cascavel

Dois homens foram presos nesta segunda-feira (28 de março), suspeitos de participar dos ataques contra ônibus em Cascavel, no oeste do Paraná. Até as 23h15, pelo menos quatro veículos haviam sido atacados. Além dos presos, dois adolescentes acabaram apreendidos, também por suspeita de participação nos crimes.  A Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp) informou que vai montar uma força-tarefa, com agentes das polícias Civil e Militar, para apurar a autoria dos ataques e prender os suspeitos.  Os ataques foram registrados entre a madrugada e a noite desta segunda-feira (28 de março). O último ocorreu por volta das 20h45. Em todos, homens armados renderam os motoristas, cobradores e passageiros e mandaram que descessem dos veículos. Em seguida, ateiam fogo e vão embora. Ninguém que estava nos ônibus se feriu. No terceiro ataque, que aconteceu no bairro ainda durante a tarde, a situação foi diferente. O veículo foi consumido pelas chamas. Imagens mostram o momento em que as labaredas destroem o ônibus. O quarto ataque foi no bairro Quebéc.Os dois primeiros atentados aconteceram no bairro Santa Cruz. O primeiro foi durante a madrugada e o segundo, à tarde. Nesses dois casos, os próprios motoristas e cobradores conseguiram apagar as chamas, usando os extintores de incêndio. Com isso, o dano aos veículos foi pequeno.  Retaliação   -  Segundo o coronel da Polícia Militar Eudes Camilo da Cruz, os ataques se referem à uma retaliação por um roubo que deu errado, na noite de domingo (27 de março). Ele disse que, por volta das 22h, três ladrões tentaram roubar o carro de um policial federal, que revidou e acabou matando um dos suspeitos, que tinha 15 anos de idade. Os demais fugiram.   Logo após o primeiro ataque, policiais militares conseguiram interceptar os suspeitos de atear fogo ao ônibus. Segundo o coronel, houve confronto e um dos suspeitos foi baleado e também morreu. Ele era primo do suspeito morto pelo policial federal. Durante todo o dia, vários jovens foram levados à Polícia Civil para prestarem depoimentos. Todos foram liberados. À noite, os policiais prenderam um suspeito de participar dos ataques aos ônibus. A prisão dele aconteceu antes do quarto ataque.