25/02/2019

PARANÁ - Governo quer pedágio em outras rodovias do Paraná

Em Lidianópolis, próximo ao Porto Ubá e em outros  trechos da região, como a PR-455, pesquisas de viabilidade já teriam sido realizadas 
                Recentemente, na Rodovia PR-466, próximo ao Distrito do Porto Ubá, em Lidianópolis, o Junior Dias, da Rádio Nova Era, passava pelo local e constatou que havia equipamentos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), fazendo uma pesquisa para aferir o número de veículos que trafegavam pelo local. Há informações, que este tipo de estudo, ocorre quando o governo quer implantar pedágio em uma determinada rodovia. Os mesmos equipamentos foram instalados na região de Mauá da Serra e PR 445, em Londrina. E ao, que tudo indica, realmente era este o objetivo, pois neste dia 25 de fevereiro, de 2019, na Agência Estadual de Notícias, a assessoria de Ratinho Junior,  informou que o pacote de concessões que o governo federal planeja licitar em 2020 deve abranger 3,5 mil quilômetros de rodovias do Paraná. Além dos 2,5 mil km de extensão dos seis lotes atuais do Anel de Integração, cujos contratos expiram em 2021, o Governo do Paraná sugeriu ao Ministério da Infraestrutura que o leilão contemple mais 1 mil km de rodovias estaduais, além dos contornos de Cascavel, Londrina e Ponta Grossa. Do Anel de Integração, cerca de 2,2 mil km são trechos federais delegados ao Estado em 1997 e que serão devolvidos em 2021. Em reunião realizada na semana passada, em Brasília, o governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, formalizaram ao secretário nacional de Transportes Terrestres, Jamil Megid Junior, a proposta de inclusão da PR-092 (Norte Pioneiro), PR-323 (Noroeste), PR-280 (Sudoeste), além da ligação entre os municípios de Campo Mourão e Guarapuava.  NOVO MODELO - O governador e o secretário de Infraestrutura já se reuniram duas vezes com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e sua equipe para tratar do novo modelo de concessões. A União concordou com as exigências feitas pelo Estado, que passam pela redução de pelo menos 50% no valor das tarifas pagas pelos usuários, execução de duplicações e implantação de contornos rodoviários, principalmente nas maiores cidades. Na primeira quinzena de março, o conselho de ministros do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) deve avalizar os estudos técnicos para as novas licitações. O governo federal estuda a possibilidade de mudar a configuração dos atuais lotes do Anel de Integração. O leilão deve ocorrer em 2020, para permitir que as vencedoras assumam a gestão das rodovias assim que os atuais contratos terminarem.

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