26/06/2019

ENTREVISTA - Presidente Estadual da APP, fala da greve dos professores

Hermes Leão, que comanda a APP - Sindicato, disse que o movimento é crescente e vai continuar. Também convocou para um ato público marcado para o dia 02 de julho, em Curitiba  

    Ao vivo, direito de Curitiba, quem falou com o repórter Ronaldo Alves Senes, o "Berimbau", foi o professor Hermes Leão, presidente estadual da APP-Sindicato, que, com toda categoria, convocou o movimento grevista, no Paraná, que se iniciou no dia 25 de junho, de 2019.  Ele, que estava ao lado do professor Sérgio Chaves, presidente da APP- Sindicato, de Ivaiporã, começou dizendo que o protesto é legítimo e que há uma falta de diálogo do governo. Também afirmou que o protesto é crescente e que outras categorias, como as Polícias Militar e Civil; funcionários da Secretária do Abastecimento e outros setores, estão aderindo. Leão convocou todos os funcionários da educação e também os pais de alunos, para que apoiem a paralisação, porque ela visa a melhor qualidade do ensino. Ao responder um professor de Faxinal, que apoia mais continua em sala de aula, disse que todo e qualquer apoio é importante, mas que o educando precisar deixar a atividade e ir para as ruas demonstrar quais são as dificuldades e as injustiças praticadas contra os professores. Ao ser indagado, sobre a entrevista que o Governador concedeu em Londrina, dizendo que, para promover reajuste é preciso aumentar impostos, Hermes contestou: "Temos estudos que, com a receita que está em curso, é possível fazer o reajuste de 4.94%; ainda debater as perdas, que passam de 17%, fruto de quatro anos de congelamento dos salários, sem precisar de aumentar impostos. O governo, no orçamento que está em curso, propõe isenção de impostos, a grandes empresários e fazendeiros, do pagamento de 11 bilhões, e, ao mesmo tempo, nos nega o que é de direito. Outro detalhe, o nosso reajuste causaria um impacto de 700 mil e não de um milhão ano, como divulgaram", disse o presidente da APP. Recentemente o governo informou que a média salarial das principais carreiras do funcionalismo no Estado, cresceu entre 8,2% e 33,9% entre os anos de 2016 e 2019. Também informa que mesmo sem a concessão de reajustes, o salário aumentou por conta avanços de carreira concedidos. O maior crescimento foi registrado entre 17 mil funcionários da rede estadual de educação. Na média, o vencimento deste grupo subiu de 3.319 para 4.443 reais em três anos. No mesmo período, os cerca de 60 mil professores do quadro próprio do Estado tiveram um aumento de cerca de 17% no salário médio, que passou de 4.460 para 5.215 reais. Hermes Leão, contentou: "O governo pegou esses dados, que eram para professores e funcionários de carreira, os quais são efetivos no estado e que conseguimos, com as greves anteriores, garantir progressões e promoções, que, inclusive, estavam atrasadas, e soma isso como se fosse uma média salarial, distorcendo tudo, como se fosse para o conjunto de servidores. Temos 30 professores e funcionários contratados pelo PSS, que não tiveram qualquer benefícios desses e também, somando com os demais servidores e aposentados, chegamos a 141 mil trabalhadores, com a média mais baixa de todo serviço público, sendo que eles não tiveram qualquer reajuste", finalizou ele. CONVOCAÇÃO - Hermes Leão, convocou um ato público, para um ato público, no dia 02 de julho, terça-feira e que o movimento continua de forma crescente.  - Clique Aqui para rever outras matérias sobre a greve.  

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